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PARÁ

Direção azulina segue política de não contratar 'estrelas'

Antes de ser empossada como responsável pelo Conselho Diretor (Codir) do Clube do Remo, a atual administração azulina, encabeçada pelo presidente Fábio Bentes, enfatizou em diversos momentos sobre a formatação do elenco profissional do futebol, com a comp

Antes de ser empossada como responsável pelo Conselho Diretor (Codir) do Clube do Remo, a atual administração azulina, encabeçada pelo presidente Fábio Bentes, enfatizou em diversos momentos sobre a formatação do elenco profissional do futebol, com a composição majoritariamente de peças com boa produtividade recente, no lugar dos famigerados medalhões. De fato, a gestão tem seguido isso à risca, já que o atual elenco do Leão possui características diferentes das quais foram apresentadas nos anos anteriores, sem tanta grife, em especial para a disputa da Série C, grande ambição da equipe.

A maioria dos atletas do plantel irá atuar com uma camisa expressiva pela primeira vez justamente no Remo. Além disso, poucos possuem conquistas importantes na carreira, em certos casos, títulos de segunda divisão estadual. Exceção feita aos jogadores Ramires e Zotti, campeões da Série C em 2015, da leva de contratados para esta temporada. Porém, todos têm um fator determinante: o compromisso em conseguir o acesso para o Remo em 2019.

Assim como foi no Estadual, mesmo sem possuir tanta qualidade, o time foi mais lutador em campo, em certos momentos vencendo mais pela vontade do que pelo talento, o que culminou com o título Paraense.

E esse é um ponto importante para o Leão nesta Série C, para diferenciar dos elencos passados, pois a competição acaba sendo mais física do que técnica. A primeira partida, frente ao Boa Esporte, foi um grande exemplo. E nos anos passados, as estrelas do time abandonaram o barco quando o grupo mais precisou de liderança.

CONTRATAÇÕES

Prestes a encerrar o ciclo de contratações para esse começo de Terceira Divisão, com a chegada do meia Guilherme Garré, que ontem foi campeão da Série A2 do Paulista com o Santo André, além do atacante Fidélis, que deve chegar ao Leão após uma negociação de atletas - a diretoria azulina se disponibilizou em ceder Dedeco, Samuel e Tiago Félix -, para reforçar o setor ofensivo, os atuais membros do “projeto acesso” confiam no material em que a equipe ostenta. “Temos um bom grupo, forte. São jogadores experientes que vão somar bastante com os objetivos nossos aqui no Remo”, disse o volante Yuri.

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TIME SEM MEDALHÕES

Prós

- Custo

De acordo com Fábio Bentes, a folha salarial para a Série C está orçada entre R$280 mil e R$300 mil, valores dentro da realidade do clube. Obviamente que o time deverá gastar um pouco mais em caso de novas contratações no decorrer da competição. Contudo, é um montante menor de investimento, se comparado com os R$ 370 mil em 2018; R$350 mil em 2017 e incríveis R$550 mil em 2016, no seu retorno à Terceirona.

- Igualdade

Sem nenhuma estrela no elenco, já que Edno, Echeverría e David Batista decepcionaram e foram liberados, todos os atletas atuais estão em pé de igualdade na disputa pela titularidade. E o treinador Márcio Fernandes confirmou isso, provocando mexidas no time. Além do mais, a opção por tais perfis engrandece o grupo ao invés de mexer com o ego, como foi em situações passadas quando atletas “renomados” abandonaram o barco, no caso do atacante Pimentinha em 2017; e dos meias Everton e Rafael Bastos no passado.

- Ambiente controlado

Outro ponto positivo é o bem-estar do grupo. Sem medalhão, a probabilidade de rachar o vestiário diminui consideravelmente. Exemplos de rebeldia foram vistos nesta temporada, com Edno, que não aceitou bem o banco e deixou o clube; assim como Edgar em 2017, quando também não aceitou a reserva e peitou o até então treinador Josué Teixeira.

Contras

- Inexperiência

De acordo com Márcio Fernandes, mesmo com a vitória na estreia da Série C, faltou um pouco de malandragem do time em priorizar certos fundamentos para matar de vez a partida. Nesse ponto, a falta de um jogador diferenciado pesa no elenco para orientar e ajudar.

- Limitações

Mesmo com a vitória por 1 a 0 diante do Boa Esporte, na melhor partida do ano azulina, a equipe ainda demonstra limitação em campo. Essa é uma das consequências da falta de um jogador de qualidade que, às vezes, desconserta toda a estratégia rival quando acionado.

- Impaciência

É o ponto mais crítico, relacionado com a falta de paciência por parte da torcida em cima de determinados jogadores, que são obrigados a demostrar qualidade de forma imediata. Esse fator acaba pressionando a diretoria a agir de forma instantânea para contratar peças de reposição, assim,

(Matheus Miranda/Diário do Pará

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