Leão santareno chega reformulado para a estreia

A partida entre Paysandu e São Francisco bem que pode ser chamado de o encontro dos mistérios. Pelo menos até que a bola comece a rolar. Se do lado bicolor o técnico João Brigatti faz “boca de siri”, não dando dicas sobre a composição de seu time, no lado do visitante o técnico

Osvaldo Monte Alegre adota a mesma estratégia. Ontem, procurado pelo Bola, no hotel onde está concentrado junto com os seus jogadores, ele se negou a confirmar a formação do Leão santareno, numa espécie de troco ao adversário.

“Assim como a gente não sabe nada do Paysandu, eles lá também não vão ficar sabendo do São Francisco”, alegou Monte Alegre. O fato de o jogo ser na casa do adversário, provavelmente com o estádio lotado, de acordo com o técnico não assusta a ninguém no Leão. “Eu, particularmente, desde que comecei no futebol, gosto de jogar com o torcedor presente”, disse.

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“Dá mais motivação para trabalhar. Jogar com meia dúzia de gato pingado no estádio não empolga, não dá motivação alguma”, alegou o treinador.

O comandante azulino salientou que o elenco que dirige é bem diferente do que disputou a Segunda Divisão. “Foram 14 contratações. A maioria de jogadores rodados, bem diferente dos garotos da Segundinha”, comparou.

“Então, são jogadores que estão habituados a jogar com estádio cheio, inclusive aqui mesmo no nosso futebol”, observou Monte Alegre, que ontem comandou, na Escola Superior de Educação Física, um treino leve para os seus jogadores. “Foi uma atividade apenas para relaxar o grupo”, explicou.

(Nildo Lima/Diário do Pará)