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ESPORTE PARÁ

A falta que o Baenão faz!

Após a interdição do estádio Mangueirão pelo Corpo de Bombeiros, na última semana, o assunto “Baenão” voltou a ser foco pelos arredores do Clube do Remo. Principal saída para a equipe que estrearia no próximo domingo (20) – e que segue sem definição-, pel

Após a interdição do estádio Mangueirão pelo Corpo de Bombeiros, na última semana, o assunto “Baenão” voltou a ser foco pelos arredores do Clube do Remo. Principal saída para a equipe que estrearia no próximo domingo (20) – e que segue sem definição-, pelo Campeonato Paraense, em Belém, no entanto, o alçapão azulino há anos não é opção viável de jogos na capital para o time profissional.

Ocioso desde o dia 1° de maio de 2014, época em que teve as acomodações da Travessa das Mercês demolidas, na gestão do ex-presidente Zeca Pirão, com promessa de criação de camarotes e área vip, o que consequentemente culminou em uma série de prejuízos estruturais nas áreas adjuntas, a falta do Evandro Almeida, que ainda segue sem previsão de reabertura, tem sido fator determinante nos insucessos do clube nas temporadas passadas.

Em processo de definição de local para a realização das partidas como mandante, o dano para o clube vai da logística ao financeiro, além do próprio rendimento frente aos adversários. Só para se ter uma ideia, das dez últimas partidas realizadas na Toca do Leão válidas pelo Estadual, entre 2012 e 2014, o Remo venceu oito e empatou duas.

As demais administrações do Remo também tiveram parcela de culpa para a inutilização do local. A bagunça interna, que contou com renúncias, mandato tampão e gestões temerárias, corroborou para a agravação do caso, inclusive, com o estádio interditado pelos Bombeiros.

Assim, as mazelas deixadas pelas gestões são visíveis em qualquer canto do estádio: limo nas arquibancadas; fiação exposta, buracos, falta de vidro blindex e por aí vai.

Hoje, a principal concentração é na restauração e reparação na arquibancada da Avenida Almirante Barroso, por abrigar saletas e o vestiário rival, assim como a própria segurança da torcida. Os processos estão avançados, contudo, o mesmo não vale para a entrega total.

“Não há uma previsão de reabertura. Hoje nós temos duas opções, que é fechar o patrocínio com uma cervejaria, após o término da que hoje é parceira, e fechar com um empresário que esteja disposto”, disse o diretor de estádio André Malcher. “É um procedimento delicado, mas que está sendo feito na medida em que conseguimos reforços. Para o Paraense é muito difícil, mas vamos trabalhar para que na Série C tudo esteja bem”, completou.

INTERDITADO

O Baenão precisa se adequar a uma série de exigências de segurança para receber jogos do futebol profissional. A principal é a restauração das salas embaixo da arquibancada da Avenida Almirante Barroso. Com todos os laudos aprovados, ainda assim, a equipe terá limitações, pois sem o sistema de iluminação, as partidas só poderão ser realizadas de dia.

AÇÃO DA TORCIDA

Há pouco mais de um ano na supervisão das obras no Baenão, o grupo de torcedores à frente do projeto Retorno do Rei conseguiu ser mais efetivo que as quatro administrações anteriores do Clube do Remo - Zeca Pirão, Pedro Minowa, André Cavalcante e Manoel Ribeiro.

Através de doações e eventos paralelos, os torcedores angariaram recursos que culminaram com a restauração dos tobogãs da Avenida Rômulo Maiorana, Almirante Barroso; revitalização na área da Travessa das Mercês e troca de gramado. Mas, somente o esforço dos idealizadores não trará de volta os dias de glórias do local.

“Nós estamos fazendo o possível para que seja reaberto, mas é complicado sem recurso”, disse o coordenador do projeto Raimundo Simão. Com a realocação dos mandos da equipe para outra cidade, a tendência é que a arrecadação diminua drasticamente, já que o Mangueirão costumava ser um dos pontos de coleta de doação para a compra de materiais.

Outro ponto importante que impede a reabertura imediata do Baenão é quanto à iluminação. Sem o sistema elétrico implantado, o time só poderá receber jogos pelo período da manhã, com o encerramento programado para, no máximo, às 17h30. A diretoria de estádio preferiu não divulgar os valores que deverão ser gastos para a reforma, contudo, deve manter a base dos R$ 600 mil como havia sido estipulado anteriormente.

RETROSPECTO: LEÃO NO BAENÃO

Remo 4 x 0 Independente (01/05/14)

Remo 2 x 1 Paragominas (13/04/14)

Remo 1 x 1 São Francisco (26/03/14)

Remo 3 x 1 Cametá (12/03/13)

Remo 1 x 0 Tuna (09/03/13)

Remo 3 x 2 Paragominas (30/01/13)

Remo 2 x 0 Tuna (17/01/13)

Remo 1 x 0 Santa Cruz (14/01/13)

Remo1 x 1 São Francisco (15/04/12)

Remo 2 x 0 Cametá (19/03/12)

AMISTOSO

Remo encara o Izabelense no próximo domingo

Sem chances de entrar em campo ao lado das demais equipes pela primeira rodada do Estadual neste final de semana, o elenco do Clube do Remo, porém, não irá ficar parado. Ontem à tarde, a agremiação confirmou o terceiro amistoso da pré-temporada. O adversário será o Izabelense, no estádio Edilson Abreu, em Santa Izabel. A partida, que irá ocorrer no domingo (20) a partir das 15h30, tem por objetivo único manter o elenco em atividade, já que o Leão deveria estrear oficialmente em 2019 na mesma data.

A partida foi um pedido do treinador João Nasser Neto, que ainda não ficou satisfeito com o que foi apresentado por seus comandados. A oportunidade, enfim, marcará a presença de todos os jogadores da equipe à disposição do técnico, algo importante para o processo de formação do time. “Vamos ter mais um teste e queremos minimizar os erros que ainda estamos encontrando. Manter o ritmo de todos, conhecer os jogadores, isso é importante para tirar as dúvidas”, destacou.

O atacante Emerson Carioca, autor dos dois gols da vitória no amistoso passado, e que agradou Netão, espera mais uma vez ser o diferencial em campo, para conquistar de vez uma vaga no plantel azulino. “Graças a Deus tive a oportunidade de vir para o Remo, que é um grande clube. Agora é manter o foco que esse é só o começo, passo a passo. Conquistei os dois gols, mas é continuar trabalhando”, comentou.

(Matheus Miranda/Diario do Pará)

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