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ESPORTE PARÁ

‘É o maior projeto da minha vida’, diz Luciano Mancha, novo executivo de futebol do Leão

Investimentos pontuais, contratações regionais e fidelidade ao planejamento montado para o futebol azulino para o próximo ano. No geral, essas foram as prioridades elencadas pelo executivo de futebol do Clube do Remo, Luciano Mancha, de 47 anos, ao ser ap

Investimentos pontuais, contratações regionais e fidelidade ao planejamento montado para o futebol azulino para o próximo ano. No geral, essas foram as prioridades elencadas pelo executivo de futebol do Clube do Remo, Luciano Mancha, de 47 anos, ao ser apresentado oficialmente pela diretoria do clube, na manhã de ontem (14), no estádio Evandro Almeida, o Baenão. Com 30 anos no esporte, Mancha fez questão de enaltecer o plano de gestão compartilhado pela administração, além da metodologia que será colocada em prática já a partir desta semana.

Antes, o diretor Dirson Medeiros Neto, que introduziu a fala de Luciano Mancha, reiterou alguns detalhes que foram fundamentais para a escolha do profissional. “Ele está sabendo de tudo o que a gente pensa para essa gestão e para o futebol. Em uma folha baixa, que dê para pagar em dia, para trazer jogadores competitivos e que estejam prontos para jogar. E pelo retrospecto que vimos dele, que analisamos e que confirmamos, é o que acreditamos ser ideal para os nossos planos”, explicou.

Feita a ponte, Luciano Mancha revelou os motivos para vir ao Leão, já que estava exercendo o mesmo cargo no River-PI. Além disso, disse que terá a mesma filosofia de trabalho que o levou a ter destaque no cargo, que é o conhecimento de mercado e a especialidade em montar equipes baratas, no entanto, com teor de competitividade elevado.

“Primeiro a torcida né? Até me arrepio quando falo isso, não tem preço, e pelo projeto do presidente: mudança em todos os setores. Quando eu cheguei aqui em Belém, me perguntaram como é que é visto o Remo lá fora. Eu disse que é um clube com a situação financeira crítica, mas já conversei com o presidente, falamos em valores e, hoje, o Remo vai mudar. Estou no futebol há 30 anos e, nesse tempo, trabalhei em equipes de massa e pequenas, porque a gente oscila, mas esse projeto do Remo, é o maior da minha vida”, ponderou.

CONFIRA OS PRINCIPAIS TÓPICOS DA ENTREVISTA DE MANCHA

l Teto salarial

“Tive uma experiência muito boa com o Sampaio Corrêa-MA, uma equipe desacreditada e que foi ao sucesso com o seu retorno à Série B, ano passado. Já estamos fazendo um mapeamento de atletas com o perfil do Remo. Já conversei com Neto sobre essas contratações. Para vir ao Remo, ele precisa saber do projeto primeiro. O que acontece, que antigamente o Remo pagava salário alto, hoje vai pagar o salário decente e compatível com o atleta. E nisso o atleta tem que estar ciente. Já conversamos com alguns ontem e disse, pelo projeto, que não vamos pagar um salário alto, mas é um salário que chega ao final do mês, dia 30 ou dia 5, estará na conta de vocês”.

l Perfil de jogadores

“O Remo esse ano contratou atletas com uma idade avançada e, como participou de muitas competições, atletas de 35, 34 anos, não aguentam viagem, jogos, treinamentos, já não aguentam o tranco. Vamos trazer jovens de 21 até 28 anos. Aviso até para a torcida que virão jogadores desconhecidos, mas atletas com sangue nos olhos e com vontade de vencer na vida, a mesma metodologia no Sampaio, no Icasa, e no Campinense, onde fomos vice-campeões da Copa do Nordeste”.

l Plantel

“Se pegar o nosso histórico, com todas as equipes que trabalhei nos últimos cinco anos, a maioria das equipes começou com 28 atletas, e, se chegar algum atleta, alguém vai ter que sair, porque daqui a pouco prejudica até o nosso treinador, pois depois fica com 35 jogadores e alguns ficam insatisfeitos e se perde o controle”.

l Celeiros

“Acho que primeiro temos que buscar aqui no Norte e no Nordeste, que é o pessoal que já conhece mais o nosso futebol e clima. Depois vamos buscar Sul-Sudeste, mas vamos priorizar aqui. A região tem bons valores, sabemos disso. Temos analistas que vão nos ajudar nisso, porque não é preciso ir tão longe para formar um time competitivo como queremos”.

l Laboratório

“Deixa eu falar uma coisa: ontem (terça-feira) eu conversei com o presidente, com o Dirson, Yan e com o Neto, sobre essa situação. O Clube do Remo é tão grande, que não pode se sujeitar a essa situação. Peço desculpas, mas se for pra dar oportunidade, tem de ser para os atletas da base, que são do clube e que futuramente o clube vai ter um retorno financeiro. Mas eu confio no Neto e vamos trazer para fazer uma reavaliação e, se servir para o plantel e no financeiro, fica. Senão vamos atrás de outros”.

l Categorias de base

“Eu já falei com o Neto e falei que a partir de hoje vamos utilizar a base. Porque é uma sustentação financeira para o clube. Não podemos fugir disso. Qualquer clube do Brasil faz isso, e não podemos fugir desse modelo. Ainda estou buscando saber como funciona a base aqui e vamos capitalizar as informações para isso”.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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