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ESPORTE PARÁ

Papão a um passo do paraíso. Leia na Coluna do Gerson

Para quem estava há três rodadas amargando quatro pontos atrás do CRB, o PSC deu um salto gigantesco para se salvar do rebaixamento. O empolgante triunfo de virada (a primeira do time nesta Série B) contra o Figueirense, ontem à noite, fez o time de João

Para quem estava há três rodadas amargando quatro pontos atrás do CRB, o PSC deu um salto gigantesco para se salvar do rebaixamento. O empolgante triunfo de virada (a primeira do time nesta Série B) contra o Figueirense, ontem à noite, fez o time de João Brigatti ultrapassar o CRB na classificação, sair da zona maldita (agora é o 16º) e começar a desfrutar de um cenário bem mais favorável à sua permanência na competição.

A reação no torneio, tida por quase todo mundo como improvável, está quase concretizada. O time foi a 43 pontos, passando de candidato certo ao rebaixamento a um dos que têm chances reais de sobreviver à renhida disputa que se desenrola na parte inferior da tabela.

O jogo pendeu inicialmente para o Figueirense, que aproveitou duas bobeadas do setor defensivo bicolor para abrir vantagem de 2 a 0, com Elton marcando aos 5 e aos 13 minutos. Os gols poderiam ter feito ruir a estrutura emocional do PSC, mas não foi o que se viu.

Com bom toque de bola no meio, a partir de saídas seguras de Renato Augusto e triangulações envolvendo Pedro Carmona e Thomaz, o Papão foi se reerguendo. No final do 1º tempo já tinha quase 60% de posse de bola, conseguindo levar ampla vantagem sobre a frágil marcação do Figueirense.

Os únicos perigos do lado alvinegro vinham de bolas na área para finalizações de Elton, mas, depois que Carandina e Renato Augusto acertaram a marcação na meia-cancha, o Figueira praticamente ficou sem força ofensiva, pois Romarinho era figura decorativa no lado esquerdo.

Antes do fim da etapa inicial, após Magno ter perdido grande oportunidade, uma trapalhada da zaga catarinense propiciou ao PSC diminuir a vantagem. Bola afastada pela zaga foi no braço de Diego Renan. O penal, indiscutível, foi convertido com calma e precisão por Carmona.

No intervalo, Brigatti tirou Thomaz e lançou Hugo Almeida. O PSC ganhou mais presença de área e a pressão foi aumentando sobre o Figueira, que se limitava a rebater bolas na defesa.

Como resultado da intensa troca de passes no campo inimigo, Renato Augusto recebeu livre na entrada da área e bateu forte no canto direito. O goleiro Vítor Caetano pulou atrasado e não conseguiu impedir o gol de empate.

A partir daí, a partida virou ataque contra defesa. Timbó entrou na zaga e Diego Ivo virou centroavante em tempo integral, ao lado de Hugo Almeida. O próprio Hugo desperdiçou duas boas chances antes que Mike fizesse o terceiro gol, aos 33’, anulado erradamente pela arbitragem. A bola foi tocada por um zagueiro do Figueirense antes de chegar ao atacante do PSC.

Rogério Micale, que já demonstrava irritação com os erros e a lentidão excessiva de seu time, foi expulso por reclamação. Nem estava mais ao lado do campo quando surgiu o chorado e merecido terceiro gol do Papão.

Um dos 400 escanteios cobrados por Carmona caiu na linha da pequena área e foi desviado por Fernando Timbó aproveitando a saída em falso do inseguro goleiro do Figueira. Bola no barbante e festa bicolor em Floripa, estendendo-se por todo o Estado.

O que parecia improvável começa a se materializar. Com esforço e disciplina, o PSC tem superado com competência seus adversários, sabendo explorar a fragilidade encontrada diante de Guarani e Figueirense.

A primeira parte da missão foi cumprida com louvor, ao cabo de três rodadas e nove gols marcados (cinco sofridos). Resta fechar a régua com vitória na última rodada para – dependendo de outros resultados – assegurar a permanência na Segunda Divisão Nacional.

Complemento da rodada definirá quadro de chances

CRB e Criciúma jogam na sexta-feira. Só então será possível ter uma ideia do quadro de chances para a rodada final do campeonato. O fato é que os ventos agora sopram favoravelmente ao clube paraense, pela primeira vez nesta fase decisiva da Série B. A pressão fica inteiramente com alagoanos e catarinenses, que não podem perder seus jogos na rodada.

E ambos terão pela frente adversários respeitáveis: o CRB visita o Londrina, que tem chances reais de brigar pelo acesso, e o Criciúma vai a Goiânia enfrentar o Vila Nova, que também luta para ingressar no G4. Em caso de derrota da dupla, o PSC ficará precisando de vitória simples sobre o Atlético-GO para se salvar.

Empate de ambos dificulta as coisas, pois o time alagoano (que tem -6 gols de saldo contra -8 do PSC) voltaria à 16ª colocação. O Criciúma iria a 44 pontos (também com saldo de 2 gols em relação ao PSC), ficando em situação privilegiada para garantir a vaga, pois o time paraense teria a necessidade de vencer o Atlético por dois ou mais gols de diferença.

Por óbvio, os resultados menos interessantes de todos para o Papão seriam vitórias da dupla na sexta-feira, situação que deixaria tudo como estava há duas rodadas.

(Gérson Nogueira)

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