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Candidato único à presidência do PSC, Ricardo Gluck Paul diz o que pensa em mudar no clube

Candidato único no pleito que elegerá, no próximo dia 28 de novembro, o presidente do Paysandu para o biênio 2019/2020, o engenheiro Ricardo Gluck Paul, de 41 anos, promete colocar em prática reformas radicais na administração bicolor. Em entrevista ao Bo

Candidato único no pleito que elegerá, no próximo dia 28 de novembro, o presidente do Paysandu para o biênio 2019/2020, o engenheiro Ricardo Gluck Paul, de 41 anos, promete colocar em prática reformas radicais na administração bicolor. Em entrevista ao Bola, o atual vice-presidente de gestão do clube, afirma que o atual modelo de gestão do clube se exauriu, necessitando de mudanças, capazes de “fazer o Paysandu voltar a ser o time do povo”.

Gluck Paul será candidato representando o grupo “Sempre Fiel”, que substitui o Novos Rumos, esfacelado com a saída de alguns de seus integrantes. A troca de título, entre outros temas, é comentada, também, pelo futuro presidente, que, desde que teve sua chapa registrada, já manteve contato buscando o apoio de ex-dirigentes bicolores, entre eles os ex-presidentes Ricardo Rezende, Vandick Lima, Luiz Omar Pinheiro e Alberto Maia, os dois últimos ensaiadores de candidatura na eleição, mas que acabaram desistindo da disputa. Confira o que revela Gluck Paul sobre os tais contatos e muito mais na entrevista do dirigente.

Como você analisa o fato de, pela terceira vez seguida, o pleito para a escolha do presidente do Paysandu ocorrer com chapa única?
Não trabalhei em momento algum para não ter uma eleição com apenas um candidato. Havia a expectativa de termos uma chapa encabeçada pelo (Alberto) Maia e outra pelo (Luiz) Omar. Eu realmente aguardava pela eleição tendo essas duas chapas concorrentes, que poderiam proporcionar debates e a discussão de ideias. Mas aí houve a desistência de ambos e a chapa que eu estou encabeçando, tendo os meus dois vices, que são a Ieda Almeida e o Maurício Etting. Fui surpreendido.

Em sua avaliação seria mais salutar ter uma eleição com mais de um candidato?
Não sei dizer se seria mais salutar ou não. O que posso dizer é que sou um democrata e, por isso, eu acho que todo debate traz fortalecimento de ideias. Mas, acho que olhar pra trás neste momento não faz o menor sentido. Já aconteceu de termos só uma chapa, então vamos lá pra frente.

Na sua gestão, quais seriam os pontos, digamos nevrálgicos que você pretende atacar de início?
A gente tem três pontos fundamentais para trabalhar. O primeiro é focado no avanço da gestão do clube. Temos um projeto de governança que já estava previsto, na verdade, no nosso planejamento estratégico, que visa mais uma etapa de gestão. A gente pretende, dentro dessa ideia, implantar um conselho de administração no Paysandu. Isso é um avanço que estamos buscando. Precisamos fazer uma autocrítica de que aquilo que foi planejado para o futebol do clube não atingiu o objetivo que nós esperávamos. Temos algumas ações que pretendemos implantar no futebol, que sofrerá algumas mudanças internas, com uma nova forma de gerir o departamento.

Qual a outra mudança entabulada para a sua gestão?
Diz respeito à comunicação, sem dúvida. Essa mudança vai fazer com que o clube possa se aproximar e ouvir mais e até criar um fórum com os profissionais do ramo, para que eles possam entender algumas coisas e aparar algumas arestas e melhorar nossa relação com a imprensa. A gente também pretende aproximar mais o torcedor do clube. Queremos trazer o torcedor de volta, fazendo com que o Paysandu volte a ser conhecido como o clube do povo. Essa será uma colocação que estará no centro de tudo.

Quais os seus planos para as divisões de base?
A divisão de base está estreitamente ligada à construção do Centro de Treinamento. O CT é a única forma de termos base séria no Paysandu. Os últimos anos podem até ter deixado em algumas pessoas a impressão de que não foi feito nada na base, mas é por falta do CT. Então agora vamos partir para a construção efetiva desse espaço, que será bastante benéfico para a base do Paysandu. Inicialmente vamos tratar da construção dos campos, estrutura e, depois, com o tempo, construir a academia e as demais dependências que estão no projeto da nossa área específica de treinamentos dos profissionais e também dos jogadores da base do clube.

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Qual o motivo da mudança de nome do grupo de dirigentes, que deixou de ser denominado de Novos Rumos para ser Sempre Fiel?
Na época em que surgiu a Novos Rumos, o Paysandu precisava realmente tomar novos rumos. Agora há uma avaliação interna, movimentos internos, de que o grupo precisa ser oxigenado, de que precisa dar um foco diferente na gestão do futebol, na gestão do relacionamento com a imprensa e, principalmente, no relacionamento com a torcida. São essas plataformas orientadoras. Agora a nova bandeira é resgatar a autoestima do torcedor, trazê-lo para perto, reconquistá-lo e fazer o Paysandu voltar a ser o time do povo.

O que mudará especificamente no futebol?
Entre essas mudanças está a necessidade de ouvirmos ex-atletas, o torcedor, parte da imprensa também. Todas as vezes que formos contratar um técnico e jogadores, vamos buscar a opinião dessas pessoas.

Dentro dessa filosofia de aproximação ou reaproximação do torcedor com o clube, passa a abertura de portões para o torcedor acompanhar mais de perto o dia a dia do elenco nos treinamentos?
Não tenha dúvida. Isso vai voltar a acontecer com toda a certeza. A gente vai lutar para organizar isso. Obviamente que existem treinos que não podem ser acompanhados pelos torcedores. São os treinos secretos, que acontecem em quase todos os clubes do Brasil. São atividades táticas e de posicionamento, por exemplo. Mas a gente precisa ter em nossa agenda semanal programação que dê direito ao torcedor de frequentar a Curuzu, para ter contato com o trabalho do time. Também pretendemos, dentro do nosso relacionamento com a imprensa, estabelecer algo de mais adequado para que os profissionais de rádio, jornal e televisão precisam fazer as imagens e as entrevistas com os integrantes do elenco. Até isso será apresentado com antecedência aos profissionais, seja técnico ou jogadores, antes de fecharmos essas contratações. Não pode o técnico chegar e dizer, “olha não faço treino aberto”. No Paysandu, o esquema será outro e o treinador saberá antecipadamente como funcionará o nosso futebol.

Essa mudança tem uma grande importância para a divulgação dos patrocinadores do clube e também na reaproximação do torcedor, correto?
Sem dúvida. Os profissionais do clube precisam saber de antemão que o clube precisa agradar todos os seus parceiros. Existem vários interesses, além da diretoria e da comissão técnica, e que são o interesse da imprensa, do torcedor e, principalmente do patrocinador, que quer ver a sua marca sendo divulgada durante os treinamentos do time. Então essas regras precisam existir para que todos sejam agraciados. O que posso dizer é que isso vai mudar e vai mudar para melhor, com certeza.

Você já revelou durante a semana que procurou alguns dos ex-presidentes do Paysandu, entre eles o Alberto Maia, o Luiz Omar, o Ricardo Rezende e o Vandick Lima, qual a recepção deles?
A recepção do Maia e do Luiz Omar foi excelente. O Maia, por exemplo, se colocou à disposição para nos ajudar no que for possível. O Luiz Omar se disse muito feliz com a ligação. Ele disse que nunca havia sido chamado para nada, convidado pra nada e que se sentia alijado.
Liguei para o Vandick, mas não consegui falar com ele. Já o Ricardo foi bastante receptivo e me deu todo o apoio. Todos os ex-presidente e ex-diretores que estejam dispostos a colaborar estão convidados a colaborar com a futura gestão do Paysandu, que não tem dono. Eu, Ricardo, não tenho a chave da Curuzu e não tenho o direito de fechar e abrir a porta do clube. Serei apenas um instrumento de liderança.

Pra encerrar, você já se imaginou sendo presidente do Paysandu com o clube na Série C, que não tem o suporte financeiro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)?
Não posso ser covarde. O que posso dizer é que uma queda seria um fato muito lamentável pela história do Paysandu, mas vamos brigar com todas as armas disponíveis para retornar à Série B e buscar uma vaga na Série A. Espero que nosso time não caia, mas se cair vamos estar com a faca entre os dentes para que o clube possa voltar à Série B, podem ter certeza disso.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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