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ESPORTE PARÁ

De volta, Barata quer voar para o Baenão

Na manhã da última sexta-feira (26), as atividades do “laboratório”, que tinha como objetivo observar e analisar atletas para um possível aproveitamento no futebol profissional do Clube do Remo para o ano de 2019 chegou ao fim. A lista oficial com os nome

Na manhã da última sexta-feira (26), as atividades do “laboratório”, que tinha como objetivo observar e analisar atletas para um possível aproveitamento no futebol profissional do Clube do Remo para o ano de 2019 chegou ao fim. A lista oficial com os nomes dos atletas que tiveram o aval da comissão técnica e da diretoria, conforme o gerente de futebol Ari Barros, foi encaminhada à presidência. A iniciativa, que durou três semanas, encerra com histórias interessantes entre os participantes.

Uma delas envolve André Luiz Pinheiro da Silva, popularmente conhecido pela torcida como André “Barata”.

Hoje, aos 33 anos, o atleta que iniciou a carreira no futebol de salão da agremiação, é mais um que aspira uma vaga no elenco do próximo ano. Barata foca em se reinventar.

Presente no elenco que foi campeão nacional em 2005 da Série C, o meia-atacante foi apontado na época como uma das principais revelações da equipe, devido às participações convincentes em anos anteriores na base e no Estadual. Porém, a relação “azedou” no ano seguinte, após desperdiçar um pênalti em Re-Pa, que deu o título ao rival e, consequentemente a sua saída do Leão.

Desde então, o atleta rodou o País atuando no Sul e no Sudeste, assim como em times do próprio Estado e do exterior. A sua última equipe profissional foi o Pinheirense, por onde atuou em 2015. A partir daí, Barata optou por retornar ao futsal nos últimos anos para evoluir taticamente e psicologicamente, algo que ele crava ser o diferencial para voltar ao Leão. “Tudo que tenho agradeço ao Remo, foram mais de 10 anos aqui, conheço todos os atalhos. Se for aprovado, nada melhor que poder voltar agora com 33 anos, mais ‘cabeça’ e com a certeza de fazer tudo diferente”, ponderou.

Experiência no futsal é tida como trunfo

Barata (dir.) participou do laboratório por quatro dias e agora aguarda a lista dos aprovados, que só será revelada após as eleições azulinas, em novembro (Foto: Ricardo Amanajás)

Dos 10 aos 20 anos, André Barata fez parte do dia a dia do Clube do Remo, entre futsal, base e futebol profissional. O jogador recapitula que à época fazia “chover” nas partidas, independentemente do piso. O jogador garante que o passar do tempo não mudou muito essa característica. Ativo no futsal, por contar com uma dinâmica diferente e mais intensa que o futebol de campo, Barata destacou que o seu conhecimento no esporte será benéfico ao Remo, caso permaneça.

“Estou com uma idade em que as pessoas falam que já estão velhas para o futebol, mas é dentro de campo que damos a reposta. Eu me cuido e estou no futsal. Passei os últimos três meses em Santarém, jogando. Tenho recursos que os dois esportes me deram e que posso demonstrar”, adiantou.

Todavia, mesmo com os argumentos, o profissional sabe que somente o seu desempenho nos treinamentos carimba o passaporte de volta ao Leão. André, aliás, foi um dos integrantes do grupo de observados que menos tempo participou do projeto, em apenas quatro dias. “Quero voltar ao Remo. Sei que não basta só eu querer, mas eu tenho que querer mais ainda. Voltar ao Remo depois de tanto tempo é uma felicidade do tamanho de um coração”, afirma.

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TORCIDA

Sem vasculhar o passado, embora o retrospecto do jogador contenha momentos bons e ruins, a torcida azulina, que ao final de cada temporada sempre é o principal termômetro de avaliação no plantel de jogadores, aproveitou para dar pitaco sobre o possível retorno de Barata.

Joelsio Moraes, de 43 anos, destacou a importância de uma segunda chance, ainda mais para jogadores da terra. “É um nome conhecido, se fizer por merecer, que fique. Tem cada jogador ruim que a diretoria contrata de fora, por que não dar uma chance?” questiona.

No entanto, na mesma pegada, tem aqueles com o pé atrás. “O Remo precisa buscar jogadores novos, reciclar. Precisa iniciar novos ciclos, já basta de bater na mesma tecla”, comentou a torcedora Andreza Oliveira, jornalista.

CHANCE PARA MOSTRAR MATURIDADE

Quando os holofotes viraram a favor, ainda com 19 anos, André Barata relatou que naquele momento, por imaturidade, se deixou levar por algumas circunstâncias que, hoje, garante não fazer mais parte do seu dia a dia. Por ter chegado ao auge cedo e em um clube de tradição, a sensação de chegar e permanecer no topo foram quase que inabaláveis, sobretudo após o título nacional de 2005. Todavia, o tempo ensinou ao profissional lições duras e importantes, de acordo com o próprio.

“Hoje eu tenho uma família ao meu lado, sou um homem. Naquele tempo eu era um menino, onde fui campeão brasileiro novo. Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Hoje em dia eu tenho uma mente diferente, mais rodado, experiente e sei como agir”, destacou.

André ainda apontou a iniciativa do Remo como essencial para a formação do elenco, mas também no resgate de frutos que podem e têm vínculos importantes com o Baenão. “Só minha família e Deus sabem o quanto significa voltar aqui e ter a chance de defender essa camisa que eu sei do valor. Quem sabe o destino não está separando um momento como esse?”.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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