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ESPORTE PARÁ

Autor de pedido de impugnação de chapa remista registra boletim após ameaça

Um dos nomes que mais chama atenção recentemente pelos lados azulinos é o de Antonio Alexandre Câmara Monteiro, sócio-remido do Clube do Remo, de 38 anos. Foi por meio do associado, que, nos dias 11 e 22 deste mês, foi protocolado o duplo pedido de impugn

Um dos nomes que mais chama atenção recentemente pelos lados azulinos é o de Antonio Alexandre Câmara Monteiro, sócio-remido do Clube do Remo, de 38 anos. Foi por meio do associado, que, nos dias 11 e 22 deste mês, foi protocolado o duplo pedido de impugnação com a chapa da situação, encabeçada por Manoel Ribeiro e com Hilton Benigno na vice-presidência na disputa eleitoral azulina.

Pelo ato de coragem, como o próprio definiu, na tarde da última terça-feira (23), o mesmo sofreu represálias por tentar defender o clube de gestões amadoras: ameaças recebidas por telefone de que teria a casa queimada com tudo dentro, caso não parasse de interferir nos assuntos internos da instituição, como foco na tentativa de barrar a participação de Manoel Ribeiro no pleito.

Pelas circunstâncias, Antonio registrou ontem pela manhã, na seccional de São Brás, Boletim de Ocorrência. Ao Bola, o músico e motorista aproveitou para esclarecer o que de fato motivou a sua interferência, descartando, de antemão, ser um “laranja” a mando de algum “rival” interno do Marechal.

De acordo com o associado, ele tem o conhecimento das coisas que se passam nos bastidores. Além disso, possui amigos da área jurídica, que o orientaram antes de tomar tal decisão. “O meu título foi herdado do meu pai, que suou muito para obtê-lo, e me repassou para que eu sempre ajudasse o clube. A gente acompanha o dia a dia e as coisas não andam. Sempre os mesmos nomes, não é justo. Se está errado, não pode participar”, disse.

Antonio ainda reiterou que está no aguardo da sua equipe de advogados para poder se pronunciar de maneira mais abrangente sobre a situação. Mesmo envolvendo uma agremiação esportiva de tradição, o que naturalmente faria um estardalhaço, porém, as ameaças, para ele, foram incabíveis. “Esse é o direito do associado. Nem todo torcedor tem essa oportunidade de fazer isso, de se expor. Eu tendo, fui e fiz. Isso passa dos limites”, destacou.

Questionado quanto à continuidade do pedido de impugnação, caso a Assembleia Geral aprove novamente a chapa da situação ao pleito, o que já envolveria a Justiça Comum, Antonio Alexandre Câmara Monteiro foi pontual. “Não sei. Temos que esperar”, frisou.

Com a sua imagem associada às ameaças sofridas ao associado, Manoel Ribeiro afirmou que desconhece quem poderia ter tomado tal atitude, além de garantir não estar envolvido nisso. “Eu fiquei sabendo disso umas 19h (de ontem). Você acha mesmo que iria me meter em uma confusão dessas? Eu acho é graça quando me envolvem nisso. Não conheço o rapaz, imagina a casa dele para tocar fogo. Estou muito tranquilo com tudo e só espero que as coisas se resolvam”, comentou Manoel Ribeiro.

PARA ENTENDER

AS ACUSAÇÕES CONTRA A CHAPA RIBEIRO-BENIGNO

l Antonio Monteiro pede a impugnação de Ribeiro com base em duas condenações que o atual presidente do Remo tem no Tribunal de Contas da União, do período em que foi coordenador do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do Pará e Amapá. O Estatuto do Remo, que diz que não é permitido que seja aceito ao quadro de sócios quem não “gozar de bom conceito e tiver boa conduta”.

l Já quanto à Hilton Benigno, ele diz que o candidato a vice foi eleito para vaga no Condel no biênio 2016/2018, porém perdeu o cargo em razão da baixa assiduidade. O Estatuto dispõe que “o Conselheiro que perder seu mandato não poderá ser candidato na eleição seguinte”.

l Segundo a Junta Eleitoral azulina, que liberou a chapa para concorrer, as ações contra Ribeiro no TCU ainda não tiveram um desfecho, com recursos sendo analisados, portanto deixando o atual presidente apto a disputar a eleição. Já Benigno, segundo a Junta, foi expulso do Condel, e como a eleição é para o Codir, não há impedimento. A decisão final no Remo será da Assembleia Geral.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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