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ESPORTE PARÁ

Torcida bicolor foi dar apoio ao Papão no treino aberto, na Curuzu

Em pleno mês de julho, quando muita gente curte as férias e, ainda por cima, numa quinta-feira, dia de trabalho normal, o torcedor do Paysandu não negou fogo e atendeu ao chamado do novo técnico do clube, Guilherme Alves, que espera ter a Fiel ao seu lado

Em pleno mês de julho, quando muita gente curte as férias e, ainda por cima, numa quinta-feira, dia de trabalho normal, o torcedor do Paysandu não negou fogo e atendeu ao chamado do novo técnico do clube, Guilherme Alves, que espera ter a Fiel ao seu lado no trabalho que começou a desenvolver à frente do time. No primeiro treino de portões abertos ao público sob a orientação do novo comandante, a Curuzu não ficou lotada, ontem, mas um número significativo de bicolores esteve no estádio para acompanhar a atividade de preparação para o jogo de amanhã, contra o Oeste-SP, em Barueri, São Paulo.

Alguns torcedores chegaram cedo ao local, formando rodas de bate-papo nas imediações do estádio. Os assuntos, como não poderiam deixar de ser, eram a situação do clube na Série B do Brasileiro, na qual o Papão é o 14º colocado, a saída do técnico Dado Cavalcanti e, consequentemente, a vinda de Guilherme Alves. “Acho que a diretoria agiu certo, embora um pouco tarde. O Dado já não estava mais dando ‘caldo’. Tinha de mudar mesmo. Bom que ainda temos muitos jogos pela frente e as coisas podem voltar ao que foram no começo do campeonato”, analisou o torcedor Ananias Cardoso Soares, 48 anos.

O setor de cadeiras, local liberado para a presença do torcedor, ficou praticamente tomado de torcedores, alguns com a camisa do clube. Em campo, o treinador ministrou, primeiro, uma atividade técnica e, em seguida, o apronto do time. Parte do treino em campo com dimensões reduzidas e depois em toda a sua extensão. Guilherme voltou a lançar mão da formação que vem treinando e confirmou que é o grupo que inicia a partida contra o Oeste, contando com a volta do volante Willyam no posto de Renato Augusto, suspenso.

“Logicamente que até sábado pode acontecer muita coisa. Já perdi jogador na concentração, mas é essa equipe que vocês viram treinando. Não tem muito mistério”, informou Alves. Ele falou especificamente sobre a utilização de Willyam. “Ele tem uma profundidade muito forte porque realmente é um jogador com um preparo físico fantástico, então vamos usar ele no corredor”, comentou. O técnico falou, ainda, sobre a maneira que espera ver a equipe jogando em Barueri. “Quero um time mais rápido para buscar o gol. Gosto que a minha equipe seja o mais vertical possível no último terço do campo”, informou Alves.

E MAIS...

- Guilherme Alves comanda hoje pela manhã, na Curuzu, o último treino do Paysandu tendo em vista o jogo de amanhã, contra o Oeste-SP, pela 16ª rodada da Série B do Brasileiro. A delegação bicolor deixa Belém rumo a São Paulo às 16h30. O grupo jantará em Guarulhos, de onde seguirá em ônibus especial até a cidade de Barueri, palco do confronto. O treinador já leva o seu time definido, com poucas chances de alguma mudança na formação que ele vem treinando.

- A escalação bicolor já é conhecida desde que Alves ministrou o primeiro treino de conjunto para a equipe. Renan Rocha; Matheus Silva, Edimar, Diego Ivo e Mateus Müller; Willyam, Nando Carandina, Pedro Carmona e Thomaz; Claudinho e Moisés. O treinador promete utilizar Moisés de uma maneira diferente da que o atleta vinha sendo utilizado pelo ex-técnico do time, Dado Cavalcanti. O Papão não fará, lógico, nenhum tipo de atividade no interior de São Paulo.

CLIMA

Surpreende guilherme

O técnico Guilherme Alves se surpreendeu com o comportamento dos torcedores, ontem, na Curuzu. O treinador revelou que esperava um ambiente mais carregado em função das dificuldades enfrentadas pelo time na Série B. Mas o clima acabou sendo ameno, tirando uma ou outra cobrança de algum torcedor, situação que ele encarou como “normal no futebol”. “Esperava um ambiente bem pior, muito pior” contou. O comandante do Papão, no entanto, tratou de se prevenir, conforme contou. “Ontem (anteontem) tive uma conversa com os atletas e dei uma ordem, uma ordem bem específica, que se tivéssemos um ambiente negativo das arquibancadas, hoje (ontem), para que eles não fizessem absolutamente nada”, informou. “Surpreendentemente, tivemos um ambiente bom, lógico que tivemos um ou outro que está insatisfeito e se posicionou, mas de maneira tranquila. A maioria veio com um ambiente positivo”, seguiu.Guilherme sentiu otimismo por parte dos torcedores em geral. “Há uma esperança que mude o emocional e um monte de coisas”, afirmou. O técnico ensinou a postura a ser adotada por seus comandados. “É boca fechada e trabalho. Não dar oportunidade para ninguém falar que você está na noite que aí vai piorar muito mais a situação”, recomendou.

Negócio desanda e técnico fica na bronca

O atacante Victor Rangel, 27 anos, que fazia parte dos planos de remodelagem do elenco do clube, após a chegada do técnico Guilherme Alves, foi descartado pelo Paysandu. A direção bicolor chegou a fazer alguns contatos com o atleta, todavia, o próprio Vitinho, como é apelidado, desistiu de vir para o futebol do Norte. A informação preliminar era de que o atleta teria alegado dificuldade para se adaptar ao clima da região. Contudo, o motivo real foi que o atleta não aceitou a cláusula contratual que exigia multa em caso de rescisão do contrato com o clube.

O fato de o acordo não ter sido fechado desagradou ao técnico Guilherme Alves. “O que me pegou de surpresa, na verdade, foi o vazamento da notícia. Isso é que atrapalha. Você fica negociando, negociando, e vaza antes do fechamento. Isso atrapalha. Até porque pode ocorrer um leilão”, disse. “É um jogador que nós perdemos e que iria nos ajudar muito. Porém, se ele não quis vir para o Paysandu, ele que toque a vida dele que nós tocamos a nossa”, disparou Guilherme.

Com o fim, sem sucesso, da negociação com o atacante, o executivo de futebol André Mazzuco já corre atrás de outro atleta da posição. O escolhido terá, no entanto, de passar antes pelo crivo do técnico Guilherme Alves, que não abre mão de dar a palavra final.

Além de procurar um atacante, a direção do Papão também estaria disposta a trazer para a Curuzu dois laterais, um direito e um esquerdo. Alguns atletas já teriam, inclusive, iniciado negociações, mas até ontem não havia nada de concreto. Os clubes participantes da Série B têm até o dia 10 de setembro para registrar novos jogadores. Por falar em regularização, o técnico Guilherme Alves já ganhou o sinal verde da CBF para dirigir o Papão no campeonato.

RESPONSA!

Novo reforço, Lúcio Flávio está acostumado à pressão

O torcedor do Paysandu que foi, ontem à tarde, à Curuzu, pôde acompanhar a primeira participação do atacante Lúcio Flávio, mais recente aquisição do clube, em um coletivo. Após o treino, o jogador falou à imprensa, quando, claro, acabou sendo inquirido sobre a responsabilidade de vir para substituir o atacante Cassiano, principal goleador do clube na temporada, com 20 gols. “É uma responsabilidade. Vinha acompanhando o Paysandu e vi que ele estava muito bem. Sei que é uma responsabilidade a mais, mas estou acostumado”, afirmou. O atacante salientou que chegou ao Fortaleza-CE em condição parecida com a que está vivenciando no Paysandu. “Fui pra lá para substituir o Anselmo, que havia feito 30 gols naquele ano. Graças a Deus consegui um feito histórico lá e fui artilheiro do ano também, sabendo da responsabilidade que tinha”, salientou o atacante, se referindo ao mesmo Anselmo que, pela segunda vez, passou pela Curuzu sem deixar a menor saudade ao torcedor do Papão. De acordo com o novo camisa 39 do clube, o fato de estar vindo para ocupar o posto de Cassigol é até positivo. “Não quero isso como um peso pra mim, mas sim como um fator de motivação para poder né apresentar o meu futebol, o Lúcio Flávio para a torcida”, disse. O atacante previu um prazo de, no máximo, uma semana para estar em forma. “Conversando com os preparadores físicos deu para prever que dentro desse tempo já dará para entrar em campo e jogar”, prometeu. “Não sei quando vai ser essa estreia, mas vou trabalhar para estar bem. Não posso entrar em campo e não corresponder. Mas sei que a hora que eu entrar vai ser muito bom”, disse.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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