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ESPORTE PARÁ

Ordem no Papão é não jogar a toalha e apostar tudo nos últimos 90 minutos da decisão

Aterceira derrota seguida, na temporada, diante do maior rival, deixou os jogadores do Paysandu abatidos, mas não tirou a confiança do time para a sequência da decisão do Parazão 2018. Os bicolores deixaram o gramado do Mangueirão tentando não perder o pr

Aterceira derrota seguida, na temporada, diante do maior rival, deixou os jogadores do Paysandu abatidos, mas não tirou a confiança do time para a sequência da decisão do Parazão 2018. Os bicolores deixaram o gramado do Mangueirão tentando não perder o prumo, mas era visível o acabrunhamento do grupo. Os comandados do técnico Dado Cavalcanti faziam questão de lembrar que a final ainda tem mais 90 minutos e nada está perdido. Só que agora, diferente do primeiro jogo, o adversário joga por dois resultados - empate e vitória - para levantar o “caneco” de campeão.

“Eles conseguiram a vitória numa bola despretensiosa. Mas o campeonato ainda não terminou. Ainda temos mais 90 minutos e aí sim é a decisão”, disse o zagueiro Edimar. O goleiro Marcão afirmou que a equipe tem “poder de superação” e prometeu: “Vamos superar essa desvantagem mais uma vez. Podem ter certeza”, prometeu o arqueiro. O atacante Walter lamentou o fato de o Papão ter sofrido o gol da vitória azulina no momento que sofreu. “Nossa equipe estava jogando bem. O nosso momento era positivo. O rapaz (Rodriguinho) está de parabéns pelo chute que acertou”, lamentou o atacante bicolor.

Assim como seus companheiros de time, Walter destacou que nada está perdido e que no próximo jogo, o Paysandu tem de partir para o tudo ou nada. É a saída, como lembrou o camisa 19 da equipe bicolor. “É o último jogo e temos de dar tudo”, alertou. O atacante já viu uma equipe mais empenhada em campo, ontem, em relação aos dois clássicos anteriores. “Fomos bem diferentes do que fomos nos dois últimos Re-Pa’s. Só que tivemos o azar de sofrermos dois gols quando éramos melhor em campo”, argumentou um dos principais jogadores do clube.

Dado Cavalcanti elogia postura e vê a disputa aberta

O técnico Dado Cavalcanti procurou refutar o fato de não ter podido contar com alguns titulares de seu time, caso do zagueiro Diego Ivo e do volante Nando Carandina, lesionados, como fator responsável pela derrota no Re-Pa de ontem. “Não creio que a derrota tenha acontecido pelas trocas, mas sim pela competência do adversário”, disse. “Com todas as trocas e todas as dificuldades que tivemos conseguimos jogar”, avaliou o treinador. “Os jogadores que entraram foram muito bem, tanto os que iniciaram a partida como aqueles que entraram no segundo tempo”. O treinador destacou a atuação do zagueiro Perema. “Ele, que foi muito questionado em outro momento, neste jogo foi extremamente efetivo nas jogadas, ganhando todas as divididas, sendo muito confiante”, elogiou. Dado afirmou que estava deixando o Mangueirão triste pela derrota, mas ao mesmo tempo satisfeito com a participação de sua equipe. “Saio daqui lamentando a derrota, mas com a cabeça erguida pelo papel que nós fizemos dentro de campo. Nossa equipe comandando as ações de jogo, tanto no segundo como no primeiro tempo”, declarou. O treinador, assim como os jogadores, salientou que o campeonato só será decidido no segundo e último Re-Pa da final. “Lógico que a gente fica chateado pela derrota, mas ainda temos mais um jogo e a fatura está em aberta”, lembrou.

Essa maratona é o que mata...

Perema foi um dos melhores do Papão em campo. A confiança para o jogo decisivo segue em alta (Foto: Fernando Araújo)

De acordo com o técnico Dado Cavalcanti, o Paysandu está sendo afetado pelo fato de estar envolvido na reta final de duas competições paralelas. “Estamos pagando o preço por termos chegado às fases decisivas da Copa Verde e do Estadual”, alegou. O comandante bicolor salientou que sua equipe tem sido exigida em jogos de alto grau de dificuldade. “Estamos numa sequência muito dura de jogos. A pegada está sendo pesada. Foram dois jogos contra o Bragantino e um contra o Manaus-AM (pela Copa Verde). Tivemos apenas quatro dias de intervalo para esse jogo com o Remo”, apontou.

O treinador seguiu em seu discurso, durante a coletiva, contando que já havia falado sobre a questão em outras entrevistas e até mesmo na preleção aos seus jogadores. “Alertei sobre isso anteriormente”, disse Dado, informando que chegou a cogitar a ideia de contar com o zagueiro Diego Ivo e o volante Nando Carandina para o Re-Pa de ontem, mas que acabou desistindo. “Tentamos trazer o Ivo e o Nando para essa partida, mas eles sentiram dores. Isso, lógico, influenciou na minha escalação, mas, como disse, nada tem a ver com a nossa derrota”, comentou.

Dado informou que pretende pedir mais concentração de seus comandados para a partida final da decisão. “Precisamos de um pouco mais, pois mesmo jogando bem não conseguimos vencer”, observou. “Temos de ouvir menos o que vem lá de fora, se concentrar mais no meio interno e não deixar que essas condições influenciem diretamente no trabalho efetivo, até porque isso não vai entrar em campo. Temos de trabalhar mais, ver menos televisão, deixar as coisas de lado e trabalhar”, discursou o treinador, garantindo que ainda não perdeu a fé no título. “Tenho muita confiança e acredito que nosso time pode ser campeão”.

(Nildo Lima/Diário do pará)

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