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ESPORTE PARÁ

Leia a coluna 'Bola Pro Matos': 3 mil por jogo, boa média. Mas pode melhorar!

Com média de 2.218 pagantes após 63 partidas disputadas neste ano, o Campeonato Carioca está entre os piores do País em termos de público. O Parazão, graças basicamente a Remo e Paysandu, está menos pior do que a competição do Rio. Ao longo de 40 jogos, c

Com média de 2.218 pagantes após 63 partidas disputadas neste ano, o Campeonato Carioca está entre os piores do País em termos de público. O Parazão, graças basicamente a Remo e Paysandu, está menos pior do que a competição do Rio. Ao longo de 40 jogos, chegamos à média de 3.044 torcedores por partida nos estádios. Ainda que tivéssemos dois confrontos de portões fechados, onde não obviamente registros de borderô.

Uma consulta simples ao site da Federação Paraense de Futebol (FPF) leva a números nem tão decepcionantes assim. Foram mais de 121 mil torcedores presentes nos estádios do Pará nos três primeiros meses do ano. O pior público foi registrado na derrota do Parauapebas, em casa, para o Bragantino por 4 a 2. As equipes jogaram para 120 testemunhas. É até aceitável, já que o PFC é um dos piores times do Parazão, estando na zona da degola no grupo do Paysandu com apenas 7 pontos em 8 jogos.

Os dois maiores públicos, claro, envolvem os grandes da capital. A grata surpresa foi o Remo, que na estreia do campeonato atraiu 30.860 torcedores ao Mangueirão, desconsiderando os credenciados e sócios-torcedores. Também pudera, era o primeiro encontro do time com a torcida após meses de divórcio, deflagrado pela eliminação precoce na Série C do ano passado. Porém, a equipe foi definhando no torneio e o torcedor acabou perdendo o interesse. Na última semana, por exemplo, pouco mais de 1.7 mil viram o time derrotar o Independente por 3 a 1.

O jogo que mais arrebatou gente ao Mangueirão foi o Re-Pa do dia 28 de janeiro, vencido pelo Leão por 2 a 1. O clássico teve 31.123 torcedores nas arquibancadas da principal praça esportiva do Estado. Neste domingo eles voltam a se encontrar pelo Estadual. Sem um público a altura da rivalidade histórica de ambos, talvez fruto da violência e do temor de possíveis retaliações ao assassinato do presidente de uma uniformizada remista na sexta-feira, o preço dos ingressos, e por que não a falta de um apelo maior para a competição. Tudo isso desanima o torcedor a ir ao estádio.

Os números que vêm das arquibancadas são razoáveis, mas podem ser turbinados com uma boa gestão dos clubes e da competição. Se levarem a coisa com maior profissionalismo, priorizando estádios e gramados bons, times de bom nível, a tendência é ver mais gente indo a campo, independente do valor do ingresso. Futebol é entretenimento e ninguém quer sair de casa para ser maltratado ou presenciar espetáculos de péssima qualidade.Com média de 2.218 pagantes após 63 partidas disputadas neste ano, o Campeonato Carioca está entre os piores do País em termos de público. O Parazão, graças basicamente a Remo e Paysandu, está menos pior do que a competição do Rio. Ao longo de 40 jogos, chegamos à média de 3.044 torcedores por partida nos estádios. Ainda que tivéssemos dois confrontos de portões fechados, onde não obviamente registros de borderô.

Uma consulta simples ao site da Federação Paraense de Futebol (FPF) leva a números nem tão decepcionantes assim. Foram mais de 121 mil torcedores presentes nos estádios do Pará nos três primeiros meses do ano. O pior público foi registrado na derrota do Parauapebas, em casa, para o Bragantino por 4 a 2. As equipes jogaram para 120 testemunhas. É até aceitável, já que o PFC é um dos piores times do Parazão, estando na zona da degola no grupo do Paysandu com apenas 7 pontos em 8 jogos.

Os dois maiores públicos, claro, envolvem os grandes da capital. A grata surpresa foi o Remo, que na estreia do campeonato atraiu 30.860 torcedores ao Mangueirão, desconsiderando os credenciados e sócios-torcedores. Também pudera, era o primeiro encontro do time com a torcida após meses de divórcio, deflagrado pela eliminação precoce na Série C do ano passado. Porém, a equipe foi definhando no torneio e o torcedor acabou perdendo o interesse. Na última semana, por exemplo, pouco mais de 1.7 mil viram o time derrotar o Independente por 3 a 1.

O jogo que mais arrebatou gente ao Mangueirão foi o Re-Pa do dia 28 de janeiro, vencido pelo Leão por 2 a 1. O clássico teve 31.123 torcedores nas arquibancadas da principal praça esportiva do Estado. Neste domingo eles voltam a se encontrar pelo Estadual. Sem um público a altura da rivalidade histórica de ambos, talvez fruto da violência e do temor de possíveis retaliações ao assassinato do presidente de uma uniformizada remista na sexta-feira, o preço dos ingressos, e por que não a falta de um apelo maior para a competição. Tudo isso desanima o torcedor a ir ao estádio.

Os números que vêm das arquibancadas são razoáveis, mas podem ser turbinados com uma boa gestão dos clubes e da competição. Se levarem a coisa com maior profissionalismo, priorizando estádios e gramados bons, times de bom nível, a tendência é ver mais gente indo a campo, independente do valor do ingresso. Futebol é entretenimento e ninguém quer sair de casa para ser maltratado ou presenciar espetáculos de péssima qualidade.

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