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ESPORTE PARÁ

Leia a coluna 'Bola Pro Matos': Nem só de 2005 pode viver um remista

Há mais de 10 anos o Remo deixou de ser um clube temido além dos limites do estado. Mais precisamente a última grande fase azulina foi em 2006, quando conseguiu se segurar na Série B após uma arrancada histórica, e já dado como rebaixado. Um ano antes, co

Há mais de 10 anos o Remo deixou de ser um clube temido além dos limites do estado. Mais precisamente a última grande fase azulina foi em 2006, quando conseguiu se segurar na Série B após uma arrancada histórica, e já dado como rebaixado. Um ano antes, conquistou seu primeiro e único título nacional, o da Terceira Divisão. Desde então, montou times somente para se manter na Segundona e pouco tempo depois caiu. Para não mais se levantar. Houve um tempo em que ficou até mesmo de fora de qualquer competição além do Estadual. Por anos a torcida ouviu gozações do tipo “time sem série” e por aí vai. É triste e duro assistir uma agremiação centenária, vitoriosa e seguida por muitos aficionados dar voltas sem sair do lugar.

O problema nisso é o torcedor e os dirigentes se acostumarem com essa posição de estar sempre na condição de mero participante e não protagonistas em torneios nacionais e regionais. A Copa Verde, por exemplo, foi criada unicamente para Remo e Paysandu, mas só os bicolores conseguiram conquistá-la uma vez e chegando sempre em finais. Tudo bem que já perdeu duas para times sem tanto peso assim, mas pelo menos foram além. O Leão foi finalista numa edição e ainda assim pipocou feio na final contra um surpreendente Cuiabá, isso com uma vantagem de 4 a 1 conquistada no Mangueirão.

Já as participações na Série C viraram simples participações, sequer chegando à segunda fase, mesmo com times sem tanto peso quanto o manto remista. A torcida faz sua parte, dá show, lota as arquibancadas, mas essa atmosfera não chega nas quatro linhas. O que se observa e se conclui é que o Remo tem sérios problemas de gestão. Os ‘novos’ dirigentes pecam pela inexperiência, e os mais experientes por outro lado pararam no tempo e mesmo assim continuam dando as cartas.

Ao longo dos últimos anos, senão foi um primor, ao menos os administradores do Paysandu têm conseguido importantes avanços fora do campo e dentro dos gramados a equipe dificilmente corre riscos de queda. Na pior das hipóteses está ali na Segundona, tem um estádio pronto para jogos e fama de bom pagador. Não é feio ou vergonhoso copiar exemplos, mas neste caso seria bom olhar um pouco como o vizinho consegue deixar a sua grama mais verde.

Falta ao Remo gente com mentalidade profissional, desprendida de vaidade, sem a intenção de usar o cargo no clube e proximidade com a torcida para conseguir votos em alguma eleição. Não basta simplesmente cantar o hino e beijar no escudo. Futebol exige muito mais que amor, principalmente se você está no comando das decisões. É não fraquejar a cada tropeço, iniciar e seguir algo traçado até o final, ter convicção de que aquele será seu técnico até o final do ano e que jogadores e comissão técnica necessitam de uma boa estrutura para depois serem cobrados. Sem essa mentalidade dificilmente o Remo deixará de ser um time doméstico, como vem se caracterizando nas últimas temporadas.

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