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ESPORTE PARÁ

Rodízio no gol do Paysandu é natural e necessário

Contratado em 2015, até o ano passado o goleiro Marcão teve pouca chances de jogar por causa de presença de Emerson. No primeiro ano, não chegou a jogar, o que mudou em 2016, com cinco jogos, e em 2017, com 11. Substituir um ídolo vem sendo uma tarefa árd

Contratado em 2015, até o ano passado o goleiro Marcão teve pouca chances de jogar por causa de presença de Emerson. No primeiro ano, não chegou a jogar, o que mudou em 2016, com cinco jogos, e em 2017, com 11. Substituir um ídolo vem sendo uma tarefa árdua. As cobranças são grandes e, em boa parte, exageradas. Com um reserva de mesmo nível, assim como se via com Emerson, Marcão sabe que tem que mostrar serviço todos os dias.

“Aqui ninguém tem cadeira cativa, todos têm que se provar no dia a dia. O Dado Cavalcanti foi quem me trouxe e me conhece, mas isso não me garante no time de cima”, confirma Marcão que, na semana passada, se viu em uma situação inusitada.

Para dar mais rodagem ao elenco, no começo do ano ficou acertado que Marcão seria o titular do Campeonato Paraense e da Copa do Brasil, com Renan Rocha assumindo a posição na Copa Verde. A troca gerou uma série de especulações que seria a perda da posição. Para Marcão, esse rodízio é uma situação normal a qual a maioria dos torcedores brasileiros ainda não está familiarizada.

“As pessoas ainda têm dificuldades de entender esse revezamento. Isso estava pré-agendado na pré-temporada comigo e com o Renan. Quando as coisas estão acordadas, não tem erro. Muita gente pode ter se surpreendido, mas é comum, deixa todos prontos para jogar”, disse. “Goleiro é uma posição delicada, tem que estar sempre pronto para jogar, porque pode ser que ele tenha que ser acionado em um momento decisivo”, completou o titular do arco bicolor.

RITMO DE JOGO

Marcão lembrou que essa alternância pode ganhar uma relevância bem maior quando chegar no momento mais importante do ano. “Precisamos de ritmo de jogo. Na Série B, serão 38 jogos e dificilmente um atleta faz todas as partidas. Até os outros goleiros podem ter que jogar. Muita coisa influencia no jogo para um goleiro e o jogador precisa estar em atuação”.

Última chance de voltar com vitória na bagagem

Depois de Novo Hamburgo (RS), Paragominas e Porto Nacional (TO), o Paysandu termina hoje em Parauapebas sua caravana longe de Belém com mais de 12 mil km percorridos de avião ou de ônibus. Até aqui, nenhuma vitória desde que se viu longe da capital paraense. Foram dois empates sem gols e uma derrota que rendeu a desclassificação da Copa do Brasil.

Para os jogadores, esse é um obstáculo que vai ser encarado durante toda a temporada, em especial quando chegar a Série B, mas o que mais tem sido alvo de reclamações são os gramados encontrados. Hoje, no Rosenão, essa dificuldade não deve ser das maiores se não chover.

O volante Nando Carandina salienta o esforço do clube em dar o melhor nas viagens, mas ressalta as dificuldades nos campos pesados. “Há um desgaste inevitável. Por mais que o clube faça o possível para nos dar conforto, desgasta sim. Mas, pior que o deslocamento, são os gramados ruins. Temos que nos adaptar o mais rápido possível”.

Para Pedro Carmona, insistir muito no assunto pode soar como uma desculpa prévia, mas ele defende a tese de que campos ruins facilitam quem tem que apenas marcar. “Sempre que falamos sobre isso soa como desculpa, mas posso falar por mim que é muito mais fácil destruir que construir. Criar em um campo ruim é muito difícil. Por isso tivemos jogos horríveis. Os campos prejudicam os atletas de mostrarem potencial”, finalizou o meia.

(Tylon Maués)

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