Embora os treinamentos não tenham sido em número suficiente, em função do curto período de preparação do time, os jogadores do Paysandu não escondem a ansiedade para entrar em campo, quarta-feira (17), e estrear no Parazão, contra o Parauapebas, na Curuzu.
Ontem, depois do elenco ter realizado a primeira atividade da semana, no palco da partida, o goleiro Marcão, um dos remanescentes de 2017, admitiu a ansiedade do grupo bicolor em trocar os treinamentos por uma partida oficial, a primeira do time na nova temporada.”Tá chegando a hora que todo jogador gosta, que é colocar a bola e jogar com a torcida”, disse.
O arqueiro, que deve assumir a condição de titular tendo o novato Renan Rocha como uma espécie de “sombra”, reconheceu que disputar jogo oficial é bem mais prazeroso que apenas treinar, seja fisicamente ou com bola. “É a hora mais gostosa, como a gente costuma dizer”, afirma.
Marcão por longo tempo foi reserva de Emerson – cujo contrato não foi renovado após três anos de Curuzu –, não se considera o dono da camisa 1 do Papão, mas diz ter se preparado para ocupar de vez a vaga do ex-companheiro de clube. “Abdiquei das minhas férias para me preparar bem para isso”, conta.
O goleiro, porém, não pretende forçar a barra pela titularidade, deixando a decisão nas mãos do comandante do time. “A decisão cabe ao Marquinhos. Ele é quem decide quem deve jogar ou não”, argumenta. No entanto, admite que desde a sua chegada ao clube mira a titularidade. “É uma ambição que tenho, mas, como disse, quem decide é o treinador”, salienta.
Por estar no clube há mais tempo, Marcão tem servido de conselheiro, junto com outros remanescentes do ano passado, para os atletas que disputarão o Parazão pela primeira vez em suas carreiras. Ele garante já ter passado orientações aos novos companheiros. “Acho que 80% do elenco nunca jogou o Estadual. Por isso, nós que já estamos aqui a mais tempo, temos a obrigação de passar algumas informações para aqueles que estão chegando”, diz.
À vontade mesmo só lá pro quinto jogo
O placar do jogo treino diante do Curuçá Esporte Clube, na última sexta-feira (12), na Curuzu, foi o que menos importou ao técnico do Paysandu, Marquinhos Santos. Após a vitória de sua equipe, por 1 a 0, gol do novato Pedro Carmona, o treinador falou sobre a partida.
Para o treinador, o triunfo bicolor ficou em segundo plano. “O que visamos não era o resultado e sim adaptar a equipe com o período noturno, acostumar com a iluminação, o tipo de gramado, colocar em ritmo de jogo, buscar o entrosamento e os conceitos que foram trabalhados nesses dez dias de trabalho apenas”, afirmou o Marquinhos.
Apesar do curto espaço de tempo para a preparação da equipe, o técnico viu predicados no grupo que, na avaliação do comandante, tende a evoluir ao longo do Parazão, a primeira competição oficial do Papão no ano. Ele chegou até a prever um prazo. “É uma equipe que eu creio que a partir do quarto, quinto jogo, já esteja mais solta na competição. A partir daí já é uma evolução natural do trabalho e dos jogadores individualmente, que sem dúvida nenhuma, coletivamente vai ser importante”, assegurou.
Marquinhos revelou ter ficado satisfeito com o que viu em campo. “Gostei do trabalho, da movimentação e os atletas estão de parabéns pela disposição e principalmente pela concentração de trabalho que já foi importante”, elogiou. “Se fôssemos apenas para o jogo de estreia da competição, correríamos o risco de não avaliar ou analisar perfeitamente durante esse período de pré-temporada sem ter um jogo competitivo”, emendou o treinador.
(Nildo Lima/Diário do Pará)
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