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ESPORTE PARÁ

Copa Verde é termômetro?

ACBF divulgou a tabela básica da Copa Verde para 2018 e os chiados entre os torcedores começaram imediatamente: competição deficitária, em que só Remo e Paysandu chamam audiência, e por aí vai... Sim, tudo isso é verdade. E por isso mesmo os nossos clubes

ACBF divulgou a tabela básica da Copa Verde para 2018 e os chiados entre os torcedores começaram imediatamente: competição deficitária, em que só Remo e Paysandu chamam audiência, e por aí vai... Sim, tudo isso é verdade. E por isso mesmo os nossos clubes têm a obrigação de conquistar o título. A recompensa é pouca, mas existe. Uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil garante uma boa grana ao campeão. Será que a dupla Re-Pa está tão bem na foto assim para dispensar esse prêmio? Pensem nisso. Fora a visibilidade trazida pela transmissão para todo o país, que também pode ser capitalizada.

Mas existe um fator que torna, a meu ver, a Copa Verde muito mais importante em termos esportivos. A competição regional é um termômetro para sabermos em que estágio os elencos de Remo e Paysandu se encontram e se eles estarão aptos a apresentar uma boa performance no Brasileiro das Séries C e B, respectivamente. Ora, se o estadual nunca serviu para isso, devido às suas peculiaridades e até mesmo por ser nivelado por baixo, uma disputa regional já nos dá uma noção um pouco melhor.

Não digo que a Copa Verde seja uma maravilha técnica. Longe disso. Mas se Remo e Paysandu se batem contra os adversários pouco qualificados aqui, pior ainda mais à frente, não? Tomemos por base esse ano. O Remo caiu para o Santos do Amapá e Josué Teixeira seguiu no cargo com carta branca para fazer o que bem entendesse. O Paysandu, por sua vez, foi finalista, mas nunca convenceu em campo. Quando pegou uma equipe mais arrumadinha, um abraço. E olha que foi o Luverdense, rebaixado à Série C agora neste final de temporada.

Essa competição existe, no fim das contas, para corrigir rotas. Não é normal Remo e Paysandu tropeçarem contra adversários que não possuem nem metade das suas folhas salariais. Isso se chama planejamento, conhecimento de mercado. Errar é humano, persistir no erro, burrice.

CALENDÁRIO

O ideal, claro, seria que estaduais e regionais sequer existissem. Não cabem mais no calendário. São torneio espremidos, que estão ali na sala de espera do que realmente importa, tanto para os clubes quanto para a maioria dos torcedores: o Brasileiro. Um dia a CBF pode se dar conta disso e moralizar tudo, com os Nacionais de fevereiro a novembro (com novas divisões criadas).

Essa medida também acabaria com um dos maiores problemas dos nossos clubes quanto à montagem do elenco: formar um time para as primeiras competições do ano e outro para o Brasileiro. Os atletas, claro, preferem, no início do ano, disputar o Paulista, o Carioca, campeonatos de maior visibilidade. Daí, decorrem planos B, C, D até o Z. Um absurdo, que é naturalizado pelo mercado e chancelado pela CBF.

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