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ESPORTE PARÁ

A rivalidade saudável entre torcedores do Remo e Paysandu no dia a dia

Apesar de ainda parecer incomum, está cada vez mais frequente a quebra do paradigma de que o filho, dentre os mais variados assuntos, por honra, precise torcer pelo mesmo time do pai. Na verdade, a maturidade que a paixão entre os clubes de futebol estão

Apesar de ainda parecer incomum, está cada vez mais frequente a quebra do paradigma de que o filho, dentre os mais variados assuntos, por honra, precise torcer pelo mesmo time do pai. Na verdade, a maturidade que a paixão entre os clubes de futebol estão sendo encarados hoje, em determinadas casas, revela um clima amistoso e de bem estar nessa decisão. É assim na família Santos, onde o papai Edivaldo, embora seja bicolor roxo, edita em sua casa um verdadeiro clássico entre os dois gigantes da Amazônia.

Edivaldo, que é pai de Higor, Joyce e Hugo, viu apenas esse último seguir na direção do tom mais claro de azul. Mas, conforme a família Penafort, Edivaldo faz questão de destacar a importância da independência dos filhos em certos momentos. “O clima entre Remo e Paysandu sempre é forte, pela força e rivalidade dos times. Mas, em casa, a relação é harmoniosa e dentro dos limites. Desde cedo eles escolheram por quem torcer e nunca me opus à decisão, apesar do mau gosto de alguns deles”, cutuca o advogado e contador.

Entretanto, quando Leão ou Papão entram em campo, o espírito da zoeira se faz presente dentro da residência. “Se o Papão vencer e o Remo perder, não tem pra ninguém, é encarnação o dia todo. E vice-versa. A única exceção é no empate, mas fora isso, é chumbo trocado”, avisa Edivaldo.

APOIO

Higor, que é torcedor azulino ferrenho, informa que mesmo não sendo do time mais ‘agradável’ aos olhos do pai, sempre contou com o apoio do patriarca. “Ele sempre gostou muito de esporte, algo que foi repassado para nós. Por isso, me identifiquei muito com o Remo, e ele soube que era o meu time. Por isso, desde criança ele me levava nos jogos do Leão”, contou Higor, que também é advogado.


AVÔ ESPERTO

Se os filhos não foram convencidos, a neta foi!Mas, se Edivaldo acabou tendo o saldo negativo na escolha dos times entre os filhos, e até com a própria esposa Lucilene, que tem preferência pelo Remo; na terceira geração da família, o intuito é que o jogo volte a se equilibrar. Isso porque Hyandra, de 14 anos e filha de Higor, decidiu torcer para o clube querido do vovô bicolor.Simpatizante do Leão de Antônio Baena até meados do ano passado, bastou uma saída entre a jovem com o vovô para mudar de time. “Até então ela torcia para o Remo. Mas um dia saímos e decidimos entrar na loja do Lobo. Foi amor à primeira vista. Diferente do pai, ela escolheu o melhor time para se torcer”, brinca Edivaldo.

Para Higor, pai de Hyandra, apesar da mudança, a convivência entre os times já é algo habitual na família. “É complicado, né? Mas acontece. O importante é ter saúde (Risos). Mas acaba servindo como presente para o nosso pai, por ser uma pessoa amável com todos da nossa família. Que nesse Dia dos Pais ele possa receber em dobro o nosso amor”, deseja Higor.

(Matheus Miranda/Dário do Pará)

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