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ESPORTE PARÁ

Na Curuzu o sentimento é de dever cumprido

Os jogadores do Paysandu voltaram aos treinos, ontem à tarde, na Curuzu, após a folga da manhã, com o sentimento do dever cumprido no Re-Pa do final de semana. Como não poderia deixar de ser, o assunto principal entre eles ainda era o clássico. Na avaliaç

Os jogadores do Paysandu voltaram aos treinos, ontem à tarde, na Curuzu, após a folga da manhã, com o sentimento do dever cumprido no Re-Pa do final de semana. Como não poderia deixar de ser, o assunto principal entre eles ainda era o clássico. Na avaliação geral, o time fez por merecer uma vitória, que acabou não se concretizando devido o gol anotado, já no final da partida, por Eduardo Ramos.

De qualquer maneira, a atuação do time, independente do resultado final da partida, na avaliação do grupo foi convincente. “Com um a menos e o campo pesado, a equipe está de parabéns por ter sido aguerrida até o final”, elogiou o meia Diogo Oliveira. O zagueiro Fernando Lombardi seguiu discurso parecido ao do meio-campista.

“Nosso time conseguiu se posicionar e marcar bem. Infelizmente, a expulsão do Capanema nos atrapalhou um pouco”, argumentou. Já o atacante Leandro Cearense resumiu em poucas palavras o motivo do empate conseguido pelo rival: “Eles acharam o gol”, disse. Alguns atletas, entre eles, o lateral Ayrton e o zagueiro Gilvan evitaram criticar a arbitragem. “Não gosto deste assunto. Deixo pra diretoria comentar”, esquivou-se Gilvan.

A atuação do time bicolor também foi elogiada pelo goleiro Emerson, que não sofria gol a cinco jogos. Para ele, o Papão conseguiu superar não só o maior rival, mas também as condições do gramado, que não eram boas em função da chuva que caiu antes do início do clássico. “O campo estava bastante pesado, tanto que o início do jogo teve de ser adiado em meia hora”, lembrou. “Conseguimos manter um bom ritmo, tendo o controle do jogo até mesmo depois da expulsão de um jogador nosso”, comentou o goleiro, se referindo à exclusão do volante Ricardo Capanema, aliás, bastante questionada.

“Tenho um respeito muito grande pelo Dewson, mas acredito que ele se equivocou e quase nos atrapalhou. Isso só não aconteceu porque nossa equipe foi aguerrida”, declarou. “Não é jogar a responsabilidade em cima dele. Não é isso, mas ele cometeu muitos erros que nos prejudicaram. O pior deles a expulsão do Capanema, que parece que não pode jogar”, insistiu.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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