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ESPORTE PARÁ

No Clube do Remo, os bastidores estão fervendo

Uma situação polêmica e controversa tomou o Clube do Remo 24h antes do clássico Re-Pa. Ao final da manhã de sábado, o clube emitiu nota confirmando que o atacante Edgar, artilheiro do time com 5 gols, estava cortado da concentração azulina e não seria rel

Uma situação polêmica e controversa tomou o Clube do Remo 24h antes do clássico Re-Pa. Ao final da manhã de sábado, o clube emitiu nota confirmando que o atacante Edgar, artilheiro do time com 5 gols, estava cortado da concentração azulina e não seria relacionado para o jogo. A nota, sucinta, não explicava os motivos para o corte, mas, segundo testemunhas que acompanharam o treino de sábado, o atleta teria faltado a atividade e por isso foi afastado.

Segundo fontes dentro do clube, Edgar teria se envolvido numa confusão antes do treino. O jogador, que reside na concentração do clube no Baenão, teria chegado à concentração às 6 da manhã de sábado e colocado o celular para recarregar. Ao saber que o atleta teria chegado tão tarde, Josué teria discutido com o atleta e afirmou que ele estava fora do jogo. Na volta à concentração, Edgar não teria encontrado seu celular e passou a ameaçar os companheiros de quarto e questionando quem teria pego o aparelho eletrônico.

Enquanto não houve palavra oficial sobre o caso, o treinador azulino confirmou que o afastamento se deu por questões disciplinares. “Ninguém é maior que o Remo. Aqui nós temos um código de conduta e responsabilidade e não fazemos exceção para ninguém. Adoro o Edgar, é um atleta que eu indiquei, mas ele pisou na bola e eu não passo a mão na cabeça de ninguém”, comentou Josué Teixeira.

Josué afirma que, apesar de afastado, a situação do jogador no clube ainda não está definida. “O ser humano está precisando de recuperação. O atleta está em condições de jogar, mas o ser humano precisa se tratar. Se ele não quiser se recuperar, ele vai ter de ir embora, porque não vai servir pra gente. Se ele quiser, vamos reunir e deixar bem claro o que pode ser feito, para não perder esse jogador de qualidade”, disse o técnico remista.

JOSUÉ E DIAS ESTREMECIDOS

O que poderia ser um resultado para ser comemorado, conquistar um empate contra o maior rival praticamente no apagar das luzes, deu lugar a um clima ruim. As polêmicas envolvendo o atacante Edgar e comissão técnica azulina tiveram um novo capitulo revelado ao final do jogo. “Ontem foi meu pior dia de Clube do Remo. Sofri bastante. Escutei do diretor que me trouxe, Sérgio Dias, que entre o Edgar e eu, preferia que ele ficasse e me mandassem embora”, disse o técnico azulino. Segundo Teixeira, Sergio Dias teria declarado isso por conta do histórico do clube de atletas como Alcino e outros jogadores que, apesar do comportamento problemático fora de campo, resolviam.

“O Remo não é mais isso, não. Ninguém aqui é centenário, só o clube. Essa afirmativa não me desceu bem. Vamos reunir amanhã para ver o que fazer. Alguma coisa vai ter de ser falada e feita”, comentou Josué, que também reclamou da arbitragem de Dewson Fernando. “Acho que três minutos foi muito pouco como tempo de acréscimo do segundo tempo. Só o tempo do Jaquinha no chão foi isso. Mas deve ter sido muita pressão no intervalo... Foi um diretor do Paysandu reclamar com ele e isso pode ter influenciado, não sei”, disse.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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