Nano Krieger estreia hoje contra o Jacaré

Depois de uma dura batalha para perder peso, entrar em forma e se regularizar, o argentino Nano Krieger vai ter a grande oportunidade de fazer sua primeira partida com a camisa do Leão Azul. Como o icônico personagem cinematográfico Rocky Balboa, o atacante encarou muitos desafios durante a sua preparação, enfrentou a desconfiança de todos, mas hoje, às 16h, contra o Paragominas, no Mangueirão, o hermano terá a possibilidade de mostrar o seu valor. E, como o Rocky, triunfar em um momento importante para o Leão, após a precoce eliminação na Copa do Brasil.

Ao som de “Eye of the Tiger” (Olho de tigre – ou seria de Leão?), marcante trilha sonora do filme do boxeador, Nano Krieger treinou bastante e agora está oito quilos mais magro, com o peso abaixo do que ele jogava na Argentina. Nano está a fim de comer a bola e mostrar que a preparação intensa – será que rolou socos em peças de carne em algum frigorífico pela cidade ou corridas subindo escadarias? – deu resultado. “Estou muito ansioso, só espero que chegue logo, de qualquer maneira”, disse Krieger.

Pacientemente, como Rocky no filme original, Nano aguardou a sua vez, chance que não veio contra o Paysandu e nem contra o Brusque, embora fosse nítido que o Remo carecia de força ofensiva. Mas, neste domingo, a oportunidade chegou. Com a notícia dada pelo próprio “coach” Josué Teixeira, o hermano espera estrear com sangue nos olhos. “Tenho trabalhado muito para quando chegar o momento, fazê-lo da melhor maneira. Para eu entrar e mostrar para o que vim no Clube do Remo”, afirmou o confiante argentino.

Com um cartel de 88 gols em 106 partidas nas categorias de base do Boca Juniors-ARG, a expectativa é grande para sabermos o quanto ele pode render nesta temporada. Ele conta que suas características são bem ofensivas e que a todo o momento, assim como Rocky tentava encaixar seu jab’s, diretos e cruzados nos adversários, ele procura colocar a pelota nas redes. “Eu sempre quero fazer gols. Não saio da área para pedir a bola mais atrás. Eu fico entre os zagueiros, esperando a jogada para concluir para o gol”, ressaltou.

(Café Pinheiro)