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ESPORTE PARÁ

Dico e Quarentinha comentam importância do Re-Pa

Dizem que por trás de cada cabelo grisalho, existe uma boa história de vida para contar, boas lembranças para recordar e feitos para se consagrar. Dois personagens, que fazem parte da história dos dois maiores times de futebol do estado e região, relatam

Dizem que por trás de cada cabelo grisalho, existe uma boa história de vida para contar, boas lembranças para recordar e feitos para se consagrar.

Dois personagens, que fazem parte da história dos dois maiores times de futebol do estado e região, relatam suas experiências dentro de campo e ainda dão dicas preciosas ao elenco de Clube do Remo e Paysandu, que se enfrentam no próximo domingo (12), às 16h, no Mangueirão, no primeiro clássico da temporada.

De um lado, Frederico Chimit Neto, o “Dico”: ex-goleiro do Clube do Remo entre 1971 e 1982. Do outro, Paulo Benedito Santos Braga, o “Quarentinha”, eterno camisa 10 do Papão, que atuou no clube entre 1956 e 1973. Às vésperas do grande clássico, os ex-jogadores falam o que esperam do duelo de domingo.

Hoje empresário no ramo alimentício, Dico, relembra seu passado no Leão, que dentre os 11 anos vestindo à camisa azulina, conquistou 6 vezes o estadual, o vice-campeonato brasileiro da segunda divisão, em 1971, além de ter jogado 83 vezes o clássico. “É muito gratificante ter feito parte do elenco do Remo e ser reconhecido pelo que fiz. Se hoje eu tenho o que tenho, é pelo reconhecimento que o Remo me proporcionou”, explica o ex-goleiro que, aos 62 anos, é sócio remido e proprietário do clube, além de ser ex-conselheiro.

Para Dico, todo jogo entre Remo e Paysandu é um campeonato à parte, pois é o que acaba dando o diferencial dos times e o reconhecimento aos atletas. “Não importa o jogador ser regular, se no dia do clássico ele falhar. Re-Pa é um jogo que precisa de atenção redobrada, pois, qualquer deslize acaba sendo o fator do resultado”, diz Dico.

Para o ex-arqueiro, o conselho que passa aos atletas é um bom controle emocional, “já que diante de milhares de pessoas, esse é o grande diferencial de um atleta para o outro”.

Desfrutando de seus 82 anos, o ex-meia esquerda do Papão, onde ganhou 12 títulos estaduais e o tributo de atleta do século no Pará, Quarentinha, fala que tudo que viveu no Paysandu foi um sonho e que se sente orgulhoso por tudo o que conquistou.

“Hoje em dia você não vê um atleta ficando mais que dois anos em um time. Por isso, me orgulho de ter dedicado quase 20 anos da vida ao Paysandu, onde sempre sou bem recebido e recebo homenagens até hoje”, reitera o “Quarenta”, que foi homenageado em 2014 com uma estátua sua na Curuzu.

Para o ex-jogador, o clássico Re-Pa é um jogo diferente justamente por mexer com o coração do povo de Belém. “O jogo é como se fosse algo sagrado para nós, por isso, é um dia que toda a cidade fica prestigiando o clássico”, explica o ex-camisa 10 que se fez presente em cerca de 135 vezes no dérbi.

Para Quarentinha, a melhor forma de o Papão chegar à vitória no domingo é se organizando dentro de campo, com uma estratégia bem definida. “Creio que com uma tática organizada, o Paysandu possa aproveitar as oportunidades e sair com a vitória, pois esses tipos de jogos, onde a rivalidade é grande, os detalhes acabam decidindo”, finaliza o ex-jogador bicolor.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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