Tensão marca amistoso entre Castanhal x Remo

Era para ser um amistoso, mas não teve nada disso. Expulsão, time ameaçando deixar o campo e muita confusão marcaram o último amistoso do Remo antes da estreia no Campeonato Paraense. Em Castanhal, o Leão perdeu para o Japiim por 3 a 1 e agora foca a preparação para o dia 29, para o jogo diante do Cametá.

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O Leão sofreu uma baixa antes do jogo, já que o lateral-direito Léo Rosa sentiu a coxa e deu vaga ao garoto Lucas Vitor, que é volante e foi improvisado na posição. Mesmo assim, Lucas Vitor fez uma boa jogada logo no começo e cruzou para Marquinhos, que chutou e abriu o placar para o Remo. Não deu nem tempo de comemorar, porque, em um bate-rebate, George mandou para as redes, empatando o placar.

Diferente do primeiro jogo, na semana passada, os dois times faziam uma partida bem equilibrada. Mas o Castanhal, dentro de casa, foi para cima e virou o jogo, com William Saroa, após boa jogada de Elson. E não demorou para o Castanhal ampliar: Tiago fez grande jogada e tocou para Saroa marcar o segundo dele e o terceiro do Japiim, aos 40 minutos, encerrando o primeiro tempo.

Na etapa final, o Remo voltou com mudanças no time, mas ainda assim sentia dificuldade para furar o bloqueio do Castanhal, que jogava fechado, aguardando os erros dos azulinos. Até que, após um lance polêmico de pênalti, onde a bola bateu na mão do zagueiro George, começou uma confusão, onde o Remo ameaçou se retirar de campo. Após muitos desentendimentos, a diretoria azulina mandou a equipe continuar no jogo. Depois da confusão, a partida voltou sem muitas emoções, a não ser por uma chance perdida por Val Barreto, no final do jogo. Placar final, 3 a 1.

ABANDONO DE CAMPO?

Na metade do segundo tempo, um lance polêmico, relacionado a um pênalti para o Remo, quase acabou com a partida. A bola teria batido na mão do zagueiro George e a arbitragem marcou o pênalti, mas voltou atrás. Daí começou uma confusão, com o Leão ameaçando sair de campo. O treinador Josué Teixeira comentou esta situação do suposto abandono do Remo. “Eu não ia tirar o time de campo, é claro. Mas você tem que fazer algum tipo de pressão também. Se você joga no interior, também tem que saber usar algumas armas. Tem que criar um clima para os jogadores reagirem. Eu nunca vou tirar um time de campo, não sou maluco. Tanto que falei que era a diretoria quem ia responder. Porque eu não poderia chegar e fazer isso. Mas eu buscava uma resposta melhor dos jogadores. Um pouco mais agressiva, uma pouco mais de competição, que vai exigir da gente na sequência do trabalho. Precisamos de um time agressivo”, encerrou o comandante remista.

(Café Pinhjeiro/Diário do Pará)