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ESPORTE PARÁ

Artilheiro bicolor convoca para ajudar projeto

"Saber que existe o outro para ajudar é muito importante para conseguir passar por um momento de aceitação e enxergar possibilidades em meio ao tratamento de uma doença", diz a psicóloga Karine Sabino. Foi pensando em ajudar o próximo que Lucas, lateral-e

"Saber que existe o outro para ajudar é muito importante para conseguir passar por um momento de aceitação e enxergar possibilidades em meio ao tratamento de uma doença", diz a psicóloga Karine Sabino. Foi pensando em ajudar o próximo que Lucas, lateral-esquerdo e artilheiro bicolor, e sua noiva Daniele Asth trouxeram para Belém o projeto beneficente Casca de Cebola.

"Quando cheguei em Belém, tive contato com a história de Layana, que passa por tratamento oncológico; depois quis conhecê-la mais um pouco para poder ajudar. Foi aí que eu e minha noiva tivemos a ideia de trazer o projeto para Belém", explica o jogador.

O Casca de Cebola é de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e tem como objetivo doar perucas para as pessoas que fazem tratamento contra o câncer. A noiva do atleta faz ponte aérea entre Belém e Rio de Janeiro, e, com o engajamento do casal, conseguiu doar três perucas na capital paraense, além de doação de mechas de cabelos para a confecção das perucas.

"Fazemos campanhas para fazer doações de cabelo para confeccionar as perucas. As mechas precisam ter cerca de 20 cm e o cabelo pode ser de qualquer jeito, até com química", conta Lucas.

Layana recebendo a peruca do casal (Foto: Arquivo Pessoal)

A jovem com seu novo visual (Foto: Arquivo Pessoal)

Torcedora do Paysandu, Layana Barbosa, de 17 anos, ganhou a primeira peruca do projeto em Belém, além de muita confiança para passar pelo tratamento contra um câncer no nariz. "Meu cabelo começou a cair com as nove sessões de quimioterapia que eu fiz; aí o Lucas veio na minha casa, me falou do projeto e me ofereceu a peruca; eu aceitei na hora. Isso fez uma diferença enorme para mim, porque eu era muito apegada ao meu cabelo e ficar sem ele é uma coisa muito difícil. A peruca aumentou muito minha autoestima, me deixou mais feliz, me deu mais força para continuar. Tive a sensação de ter cabelo novamente", conta a jovem.

A psicóloga lembra que o câncer traz mudanças no corpo e a perda do cabelo é uma das alterações que deixam as mulheres abatidas. "Projetos como esse ajudam a renovar as forças, a identificar não apenas o resgate das mudanças físicas, mas também faz o paciente perceber que há uma rede de apoio e solidariedade ao seu redor. Não é apenas o fato da doação da peruca que ajuda a querer lutar contra a doença, são os fatores protetivos que existem em torno do paciente", acrescenta Karine Sabino.

"Quem puder doar, faça, não pense duas vezes. Cabelo cresce! E o que são 20 cm de mechas perto de quem não tem nada? Então, acho que fazer uma solidariedade como essa não dói. As doadoras ainda ficam com cabelo, e ajudam quem não tem a ficar muito feliz. Receber uma peruca faz, sim, a gente muito feliz; aumenta a autoestima e ajuda muito no tratamento", finaliza Layana.

Aqui vai uma dica para quem tem interesse em doar: amarre um rabo de cavalo com 20 cm ou mais e corte por cima do elástico. É importante que o cabelo esteja seco, mas, caso esteja molhado, é importante deixar secar bem antes de colocar num saquinho plástico.

Mais informações sobre o Casca de Cebola você pode encontrar no site, no Instagram ou no Facebook do projeto. Conheça uma pouco mais também no vídeo abaixo:

SOLIDARIEDADE

O jogador Lucas é muito ligado à questão social e é engajado em diversas campanhas para pessoas que precisam de tratamento médico. "Eu tento e gosto de ajudar pessoas para que elas tenham um pouco de alegria em meio os problemas", diz.

"Eu já tive os meus ídolos e sei da importância de ter contato com essa pessoa; hoje eu uso minha posição no Paysandu para ajudar. Às vezes, a pessoa está passando por um momento difícil junto com a família e um pouco de atenção de alguém que admira faz uma diferença muito grande até no tratamento. Para mim é muito gratificante, eu fico muito feliz em poder fazer essa diferença para as pessoas", acrescenta o jogador.

(Bruna Dias/DOL)

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