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ESPORTE PARÁ

Tuna Luso: por um novo começo de era

Depois de inúmeras peneiradas, quando cerca de 160 jogadores passaram pela Tuna Luso Brasileira, até chegar à equipe formada hoje por 27 atletas, foram quatro meses de intensa preparação. Tudo para o time estar na ponta dos cascos para o início do Campeon

Depois de inúmeras peneiradas, quando cerca de 160 jogadores passaram pela Tuna Luso Brasileira, até chegar à equipe formada hoje por 27 atletas, foram quatro meses de intensa preparação. Tudo para o time estar na ponta dos cascos para o início do Campeonato Paraense da Segunda Divisão, que pode recolocar o clube na elite do futebol local. Uma ambição, é bom que se diga, que já dura alguns anos sem sucesso, fazendo com que a expectativa dos apaixonados cruzmaltinos só aumente.

Quem comandou todo esse processo de montagem do elenco foi o técnico Charles Gatinho, cuja formação profissional inclui especialização no exterior. Uma escolha que mostra bem o quanto a diretoria tunante está levando a sério a reformulação do seu departamento de futebol, que por tantos anos naufragou no meio do caminho. Gatinho teve a oportunidade de testar a sua equipe várias vezes. 13, na verdade. E contra adversários do mesmo nível ou melhores do que a Tuna encontrará na competição a partir do dia 16.

O diretor de futebol da Águia do Souza, Almir Braga, avalia que os amistosos foram uma forma de se aperfeiçoar e ajustar todas as pendências vistas no decorrer do trabalho de Gatinho. “Apesar de ainda estar em formação, a equipe já se saía muito bem. Um dos jogos mais importantes foi contra o Paysandu, quando a nossa equipe mostrou que já tinha um time forte e consistente”, ponderou o diretor.

Além do trabalho dentro de campo, com os amistosos, a diretoria tunante atacou também em outra frente, apostando na integração dos jogadores para deixá-los conscientes da importância do seu papel como defensores de uma camisa tradicional no futebol paraense. Sendo assim, confraternizações que reuniam as famílias dos atletas na própria sede da Tuna, foram realizadas. “Passamos quatro meses investindo todos os esforços para que a nossa equipe se tornasse unida”, destacou Braga. E é assim, como uma grande família, que a Tuna espera ressurgir. Desta vez, para valer.

Responsabilidade financeira e volta às origens

Um planejamento que vai do financeiro, com o pagamento de salários em dia aos atletas, até a parte estrutural da sede, com a reforma de vários ambientes. Tudo o que é feito hoje começou em 2015, com a adesão ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro – Profut. “A nossa meta primeiro foi reorganizar a Tuna financeiramente, fazendo o parcelamento do Refis, que é o Profut, e pagando as dívidas”, destacou o presidente cruzmaltino, João Rodrigues. Atualmente, a folha total da Tuna chega a R$100 mil mensais, mas foi a inclusão dos chamados ‘herdeiros portugueses’, que chegam a patrocinar diretamente jogadores, que fizeram a Águia poder voltar a contratar nomes conhecidos do futebol paraense. “Não contratamos nenhum jogador em fim de carreira. Agora é diferente, contratamos bons reforços, que sabem da responsabilidade de continuarem fazendo o nome deles aqui”, destacou o diretor Almir Braga, lembrando ainda da valorização da base. “Nós temos cinco atletas da base na equipe profissional, sendo dois deles no time titular, e é isso que vamos continuar fazendo, resgatando a identidade da Tuna de revelar grandes jogadores. Tenho certeza que esses meninos serão os nossos próximos Giovannis e Gansos”, conclui.

Avaliação unânime: é hora da Tuna brilhar!

Depois do treino no estádio do Souza, na manhã da última sexta-feira, 7, os atletas saíram do campo bem cansados, mas com a motivação para a estreia da Segundinha, que inicia no próximo domingo, 16, ainda maior.

Para o lateral Edinaldo, que foi logo adiantando que tinha adorado o convite da diretoria da Tuna para esta temporada, a pressão para ajudar a Tuna a retornar à elite é grande, mas não é empecilho. “A pressão interna ou externa sempre vai existir, mas a Tuna está formando um time muito bom, e o objetivo de cada um na equipe é o mesmo, colocar a Tuna no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, na elite”, diz.

Já o zagueiro Preto Barcarena conta que os investimentos realizados pela diretoria só ajudam a fortalecer a confiança de que o sucesso virá. “Eles estão investindo muito alto para chegarmos à primeira divisão e agora falta a gente ajustar pouquíssimas coisas dentro de campo”, frisou.

A ansiedade também toma conta do comandante Charles Gatinho. “A gente sabe que tem um plantel muito bom. Tudo que a gente quer é que chegue o grande dia e a gente faça um bom campeonato”, destacou Charles.

(Kezia Carvalho/Diário do Pará)

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