Ano azulino foi ruim dentro e fora de campo

Com a definição da Procuradoria da STJD, o Clube do Remo pode, finalmente, fazer um balanço deste ano de 2016, que foi bem complicado. Depois de um acesso para a Série C, esperava-se um bom planejamento, porém, o Leão tropeçou nas próprias pernas durante a temporada. Com um início tardio, por conta das eleições extraordinárias para a presidência, os azulinos iniciaram o trabalho para o Paraense a uma semana do início do certame. Após disputar a final do primeiro turno e perder para o arquirrival Paysandu nos pênaltis, foi eliminado ainda na fase de grupos no segundo turno.

Na Copa Verde, o Leão foi passando aos trancos e barrancos e, mais uma vez, esbarrou no seu rival. E, após duas derrotas, foi eliminado e ainda viu o Paysandu ser campeão. Na Copa do Brasil, os azulinos enfrentaram o Vasco-RJ e, apesar de dos bons jogos, o Remo sofreu duas derrotas e também foi eliminado. Na competição mais importante do ano, a Série C, vieram à tona os problemas financeiros e de bastidores. Desta forma, o Leão foi eliminado ainda na 1ª fase, ficando na 5ª colocação.

Definições só depois do pleito

Desde a eliminação na Série C, os bastidores azulinos estão agitados. Porém, pouca coisa foi resolvida de fato. Grande parte do elenco e comissão técnica já deixou a capital paraense, contudo, praticamente nenhum deles recebeu alguma quantia em dinheiro. Além disso, alguns destes atletas interessam ao Leão para a próxima temporada, ficando no aguardo, já que as renovações estão vetadas até segunda ordem. O certo é que, para ano que vem, estão os atletas oriundos das categorias de base, além de Eduardo Ramos, Henrique e Max. O Leão ainda deve a estes atletas, que aguardam um chamado para que resolvam as suas pendências. Segundo informações, isso ficará a cargo da nova gestão, ou seja, os azulinos só começarão a pensar realmente em 2017 depois que o novo presidente for eleito no dia 12 de novembro.

(café Pinheiro)