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ESPORTE PARÁ

Projeto bicolor é ambicioso

O projeto de construção do CT do Paysandu, chamado de “CT do Futuro”, tem a ambição de ser uma referência neste tipo de investimento no setor. O imóvel, que levará o nome do falecido ex-presidente do clube Raul Fermin Roberto Aguilera, pai do diretor do c

O projeto de construção do CT do Paysandu, chamado de “CT do Futuro”, tem a ambição de ser uma referência neste tipo de investimento no setor. O imóvel, que levará o nome do falecido ex-presidente do clube Raul Fermin Roberto Aguilera, pai do diretor do clube, Roger Aguilera, servirá como espaço para as atividades do elenco profissional e das divisões de base do clube. Área para isso é que não falta, afinal o terreno comprado pelo clube possui um total de 100 mil metros quadrados, onde, além dos cinco campos planejados, será construído um hotel/concentração.

A construção do hotel será o segundo do clube, já que recentemente a diretoria, com a ajuda de colaboradores, inaugurou o mesmo tipo de investimento, só que anexo ao estádio Leônidas Castro. O CT também deverá contar com cozinha, refeitório, vestiários, estacionamento e área destinada para a imprensa. Como o valor arrecadado pelo contrato firmado entre o Paysandu e o canal de televisão, o clube ainda teria R$ 2 milhões em caixa, valor que seria todo ele destinado ao avanço das obras do CT.

Novo vizinho é aguardado com ansiedade no bairro

Os moradores do bairro das Águas Lindas, sobretudo aqueles que têm suas residências próximas ao imóvel adquirido pelo Paysandu, torcem para que o clube agilize a construção do Centro de Treinamento. Até mesmo moradores que torcem pelo maior rival bicolor, o Clube do Remo, esperam com ansiedade pela chegada do novo vizinho e o desejo tem a sua justificativa. É que o bairro é considerado bastante violento e, com o investimento bicolor, os moradores acreditam que, além de terem seus imóveis valorizados, poderão contar com mais segurança na região.

Os moradores ouvidos pelo Bola, na última sexta-feira (30), contaram que têm que conviver diariamente com todo tipo de perigo. “Aqui os assaltos acontecem sob a luz do dia”, acusa o morador Luis Carlos Miranda Júnior, 33 anos. Segundo ele o bairro não conta com policiamento ostensivo, o que facilita a ação dos bandidos. “A coisa mais rara de se ver pelas ruas do bairro são viaturas da polícia. Elas só aparecem quando a violência já foi consumada”, acusa

O próprio terreno comprado pela diretoria bicolor foi palco recentemente de cenas de violência, que espantaram os moradores do bairro. “Uma menor, de apenas 9 anos e que tem problemas mentais, foi violentada e a mãe dela, que levou nove tiros, escaparam da morte”, conta Carlos André, que há 17 anos mora no local e é vice-presidente do Centro Comunitário do bairro. “Quem sabe assim as coisas não mudam por aqui”, comenta um dos moradores, dono de um pequeno comércio, onde a reportagem esteve na última sexta-feira.

(Nildo Lima)

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