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Baenão segue sem previsão de reabertura

A proposta era ousada: transformar o caldeirão azulino, o estádio Evandro Almeida, em uma moderna arena, mas, claro, sem perder a tradição e força que o Clube do Remo tinha dentro de casa. Porém, o que se viu foi apenas um sonho, que virou pesadelo com o

A proposta era ousada: transformar o caldeirão azulino, o estádio Evandro Almeida, em uma moderna arena, mas, claro, sem perder a tradição e força que o Clube do Remo tinha dentro de casa. Porém, o que se viu foi apenas um sonho, que virou pesadelo com o passar do tempo. Desde o início das obras, em meados de 2013, pouca coisa foi feita e o Leão perde tempo e dinheiro.

Naquela época, o então presidente azulino, Zeca Pirão, que assumiu após a renúncia de Sérgio Cabeça, levou a proposta de reforma do Baenão ao Conselho Deliberativo do clube, que foi aceita. No projeto, haveria a construção de área VIP, bar, lounge, salas multiuso e 30 camarotes. Depois de um início até promissor, tudo começou a desandar e o Baenão foi praticamente abandonado.

As últimas gestões, com Pedro Minowa, Manoel Ribeiro (interinamente) e André Cavalcante, até tentaram ajustar a casa azulina, entretanto, até hoje, nada de concreto saiu do papel, e o estádio segue parecendo um canteiro de obras. O que se reestruturou, é bom ressaltar, em grande parte, foi por conta de projetos idealizados e encabeçados pela própria torcida azulina, que continua no aguardo, sonhando com a reabertura de sua casa.

TORCIDA QUER CASA

Enquanto as diretorias do Clube do Remo não conseguem meios para reformar o Baenão, fechado para jogos oficiais desde 2014, o Leão precisa disputar todas suas partidas no estádio estadual. Em alguns casos, até vale a pena, porém, nos jogos de menor apelo, ter o Baenão seria uma boa para aliviar, principalmente, os cofres azulinos. Além disso, o torcedor sofre tendo que se deslocar para o Mangueirão e não ter uma casa para chamar de sua.

Segundo o analista de sistemas Wirland Teixeira, “o Remo perde não só em estímulo, como também em visibilidade. Para a torcida é muito mais fácil, e aceitável, pagar ingresso, mesmo que mais caro, para assistir ao jogo no Baenão. É mais fácil de chegar, é mais no centro, e é mais rentável para o Remo”, afirmou. Para o azulino João Carlos Melo, de 24 anos, o estádio do Leão tem uma relação mais próxima com a torcida. “O Baenão é a minha segunda casa. Foi lá que eu vi os meus primeiros jogos do Leão. Não tem o que substitua o valor desse estádio para mim. E se a gente tivesse o Baenão, estaríamos em uma situação melhor, porque os gastos são menores que no Mangueirão”, diz o torcedor.

Já o publicitário Rômulo Baía ressalta que o Leão precisa urgentemente voltar para o Baenão, mesmo que não pareça viável. “Não contar com o estádio é e sempre será prejudicial. O Baenão precisa voltar a ser verdadeiramente a casa do Fenômeno Azul, o que nem de longe parece ser uma realidade possível. Infelizmente”, lamentou.

(Café Pinheiro)

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