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ESPORTE PARÁ

"Luis de Moura" completa 50 anos de história

Na última quinta-feira (15), a Associação Atlética Beneficente “Luis de Moura” comemorou o seu quinquagésimo aniversário, consolidando-se como o mais popular e respeitado clube de futebol da região guajarina. O aniversário foi comemorado com um grande ev

Na última quinta-feira (15), a Associação Atlética Beneficente “Luis de Moura” comemorou o seu quinquagésimo aniversário, consolidando-se como o mais popular e respeitado clube de futebol da região guajarina.

O aniversário foi comemorado com um grande evento esportivo e cultural na cidade no último fim de semana. A associação, fundada pelo desportista Benedito Miguel da Silva, o seu “Bebé”, visava fortalecer a autoestima do ouremense daquela época, dando ao clube um nome ligado às origens do Município, achando em Luiz de Moura, o fundador de cidade em 1727, o nome ideal para homenagear e propagar histórica e culturalmente o nosso querido torrão.

Hoje, Ourém e Luis de Moura fundem-se nesse relacionamento, traduzindo um orgulho impressionante que nutrimos profundamente. Ser “Luis de Moura” é ser um apaixonado por suas orígens, e a bandeira auri-negra é um símbolo marcante no solo paraense.

Trajetória

Em quarenta anos de existência, vivemos três gerações de craques e conquistas no mais glorioso clube de Ourém. Três gerações, três fases, com personagens diferentes, mas com histórias parecidas. Nestas fases, a juventude marcou a filosofia das grandes equipes que muito honraram o nome de Ourém.

Os meninos do seu “Bebé” reinaram desde 1966 a 1972. Os garotos do Mundico Matos, de 1975 a 1983. A moçada de Paulo Augusto, de 1985 a 1995. Agora estamos vivendo a era do professor “Preto”, que também congrega jovens promissores para a 4ª geração. A formação mais lembrada pelos torcedores da primeira fase é a seguinte: Mário Nery, Alderiquinho, Zeca Ladeira, Natal e Joãozinho. Célio e Marico. Manezinho, Everaldo, Sinval e Vanginho. Da segunda fase, o timaço de Carlitinho, o treinador: Aracy, Zé Maranda, Célio, Escurinho e Elair. Sinval, Darlindo e Paulo Augusto. Haroldinho Pastana, Everaldo e Içá.

Luis de Moura no estádio Diogão, em Bragança(1992). Neste jogo a equipe conseguiu reunir seus mais famosos craques. Paulo Augusto, Zé Augusto e Charles Guerreiro e de quebra ainda vestiram a camisa aurinegra Manelão. Foto: Arquivo pessoal

Da terceira fase, a maravilhosa orquestra de Arlindo Matos: Denílson, Márcio, Bode, Nôca e Arlindo Aissar. Cosme, Bibill e Adalto. Paulinho, Pimpão e Paulo Augusto. Muitos outros nomes importantes povoaram a história do “Luiz de Moura”, com status de titular. Como esquecer o goleiro Natinho, Raimundão, Totó, Haroldo Morais, Lico, Manoel Moreira, Mário Aquino, Antonio Pedro, Pongaya e Clemir? Como não falar no coringa Nias, Tolete, Domingos, Carlitão, Pradinho, Saburá, Zoé, Waldo, Amadeu, Hamilton, Zé Augusto, Jonas e até o goleiro Debreu? Como cometer o erro em não falar em Edílson, Nizo, Zé Geraldo, Miguel, Paulemi, Rico, Edu, Zé Maria, Sávio, Pompeu, Paulinho Macambira, Carapirá, Marquinhos, Raimundo Belo, Pedrinho, Toninho, Marcelo, Celinho, Bilon, Catita, Preto, Almir, Gil, Deco, Mário Henrique, Jura, Pelado e o grande goleador Cural? Todos de alguma maneira e por algum tempo, foram titulares sim, mas por algum motivo de força maior, como morar em outra cidade, ou até trabalho e defasagem de idade, como por exemplo: Catita, Bilon, Preto e os irmãos Pelado e Cural em relação aos mais velhos, como Bibill, só despontaram com a “máquina” em andamento.

Grandes nomes e grandes conquistas

Muitos dirigentes e abnegados tiveram destaques além de seu “Bebé”: Mundico Matos, Zezé Morais, Domício Firmiano, Rubens Norberto Soares, Raul Santos, Manoel Pastana, Manoel do IBGE, Manoela Matos, Antonio Cayres, Carlitinho, Clemir Matos, Donato Filho, Moisés Damasceno, os irmãos Paulo Augusto, Amadeu, Arlindo, Fátima, Lúcia e Auxiliadora Matos, Hilton Filho Guru, Almir Souza, Valdeci Miranda, Aires, Ernandi, Augusto Garajau, Tião, Amenaídes Vieira e Almir Rocha (Preto). Momentos memoráveis da primeira geração podem ser relembrados nos clássicos contra o Atlântico de Ourém, e Paroquial e Comercial de Capitão Poço. Lembramo-nos de quanto arrojo tinha Mário Nery no gol, Natal esnobava classe, Joãozinho com seus cruzamentos perfeitos e Sinval, um atleta por excelência, um inquieto goleador nato. Sinval foi sem dúvida alguma, um dos maiores jogadores de Ourém. Da segunda, a goleada de 13 a 0 no América de Peixe-Boi, com sete gols de Everaldo.

Luis de Moura reinaugurou a Curuzu em 1995 em partida contra o Paysandu. Foto: Arquivo pessoal

A vitória de 3 a 1 na Seleção de Salinas, então vice-campeã do Intermunicipal, dentro da Estância Hidromineral. 4 a 0 na Seleção de Bragança, no campo do colégio “Pe. Angelo Moretti” em Ourém e as participações em duas copas Arizona, em Belém e o Intermunicipal de 1.979, representando Ourém. Ah! Quanta saudade sentimos da categoria do Célio, a genialidade do Darlindo e as diabruras do Içá. Da terceira geração, o bom desempenho contra equipes profissionais do Estado, encarando de igual para igual Remo, Paysandu e Tuna, e vencendo alguns pequenos como: Yamada Clube, Izabelense e Bragantino, foram a tônica dessa rapaziada. O excelente desempenho no campeonato de Capanema-88, saindo da competição invicta, sendo campeão do primeiro turno. Decidiu todos os campeonatos que disputou em Ourém, sendo campeões 100% em 1989, bicampeão em 1.990 e campeão em 1.994. Foi vice-campeão do Interclube-92 e leva grande vantagem nos clássicos contra seu maior rival, o Liderança. Em mais de 20 confrontos, só perdeu dois e por diferença mínima.

Nesta fase, a explosão aliada à boa técnica de Paulo Augusto foi fundamental. A eficiência e liderança do volante Bibill, a habilidade e maestria de Adalto e o senso oportunista com refinamento do centroavante Cural, a melhor média de gol da história do clube. A marca “Luiz de Moura” foi bem talhada e por isso é um produto bem acabado. Esculpida pelo futebol arte da melhor qualidade, hoje com representações além das fronteiras do Município, como em Capanema e no futebol-pelada de Belém. Já revelou inúmeros atletas para o futebol profissional, abiscoitou inúmeros troféus, e agora resgata meninos de Ourém. Obrigado seu “Bebé”. Parabéns Mundico Matos. Nosso reconhecimento ao Clemir. E sucesso para o professor Almir Rocha. Viva o “Luis de Moura”! O glorioso de Ourém!

(DOL)

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