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ESPORTE PARÁ

Escolinha de judô forma atletas e cidadãos

O segundo andar da sede campestre do Pará Clube é o compromisso diário do senhor Antônio dos Santos, que mesmo com 71 anos de idade não deixa de lado o exercício de treinar e ensinar a sua arte marcial – o judô. “Esse espaço não existia. Quem criou fui eu

O segundo andar da sede campestre do Pará Clube é o compromisso diário do senhor Antônio dos Santos, que mesmo com 71 anos de idade não deixa de lado o exercício de treinar e ensinar a sua arte marcial – o judô. “Esse espaço não existia. Quem criou fui eu e levantamos do zero. Esse mês completamos 40 anos de atividades da escolinha de judô”, diz Antônio “Louro”.

Portador de uma faixa coral (graduação acima da faixa preta) e dono de uma história de 55 anos com o judô, Antônio não se vangloria dos feitos que conquistou, mas relembra com alegria os alunos que ajudou a formar.

“Se você olhar ao redor não faltam títulos e troféus, mas isso não é o mais importante. O mais importante é ver quantos cidadãos ajudamos a formar e que ajudaram a sociedade de diversas formas”, afirma Antônio Louro, destacando a filosofia que se aprende com o esporte.

“A Kátia Sombra foi nossa aluna, começou como faixa verde. Se tornou tricampeã mundial e está conosco até hoje. O judô te ensina a como lidar com muitas situações da vida, independente do caminho que você siga”, comenta o sábio mestre.

A ênfase no aprendizado se destaca na premiação dos alunos ao final do ano. “Campeões do judô temos muitos, mas, nas confraternizações com a família e colegas, os premiados e destacados são os alunos com melhores notas na escola. Eles recebem quimonos novos e outros presentes, para aprender que esse ensinamento não serve para brigar, mas para se preparar para a vida”, aponta o professor.

DE ALUNA A PROFESSORA

Dona de um jeito calmo e tranquilo, Katia Sombra também ministra aulas de judô no Pará Clube. Quem olhar para a moça discreta não imagina que se trate de um dos maiores nomes do judô mundial. “Minha primeira competição fora do país foi no Japão. Era o primeiro campeonato mundial, numa época em que o judô feminino estava começando a deslanchar. Eu fui campeã lutando pelo Pará Clube”, relembra Katia, tricampeã mundial máster. A relação com o clube onde hoje trabalha começou bem cedo.

“Acho que faz uns 30 anos. Na época, eu praticava judô no corpo de fuzileiros navais, com o professor Coelho. Ele me trouxe pra cá, onde eu me tornei faixa preta e comecei a competir”, comenta Katia. Ela precisou se afastar durante um período para concluir o curso de graduação em educação física, mas não se esqueceu das raízes. “Quando eu concluí a graduação, retornei pra cá. Havia prometido ao Louro. Precisei me desligar para me formar, mas é aqui que está o meu trabalho”, explica.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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