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ESPORTE PARÁ

Atacante pode voltar antes do mata-mata

“O doutor Ricardo Ribeiro, que é uma pessoa que sempre me ajudou muito no Remo, conversou comigo sobre a lesão, que tinha sido uma fratura e que eu poderia ficar fora o resto da temporada. Eu pensei: ‘logo agora, que eu estou com esta chance que eu lutei

“O doutor Ricardo Ribeiro, que é uma pessoa que sempre me ajudou muito no Remo, conversou comigo sobre a lesão, que tinha sido uma fratura e que eu poderia ficar fora o resto da temporada. Eu pensei: ‘logo agora, que eu estou com esta chance que eu lutei tanto’. Mas ele disse que eu tinha a opção de botar o gesso ou fazer a cirurgia. Eu optei por fazer a operação. Já faz cerca de dez dias que me operei e já estou com quase todos os movimentos das mãos. Já voltei a treinar, dar uns trotes, trabalhar a parte física. Semana que vem vou trabalhar mais forte. Espero voltar a trabalhar no início de setembro, na semana do jogo com o Fortaleza-CE”, projeta João Victor.

Em casa, azulino está cercado de bicolores que torcem por ele

O esporte, de vez em quando, reserva boas histórias. No caso de João Victor, é quase uma clássica dos amantes do futebol paraense, a histórica rivalidade entre Remo e Paysandu. “Assim, nós somos Paysandu. Mas eu sou o que o meu filho é. O Remo abriu as portas para ele e agora eu torço pelo Remo e, claro, pelo sucesso do João Victor”, conta a dona Elizabeth Pureza, a mãe do atacante.

O irmão João Luís, que atua na base bicolor, revela um fato sobre o avô deles. “Penso como seria para o nosso avô. Ele sempre paparicou o João Victor, porque ele joga bola, mas agora ele está jogando no Remo, né? Não sei como seria isso”, brinca.

Mas o pai do jogador, Tadeu Borges, diz que o coração fica dividido. “A nossa família é Paysandu. Mas eu simpatizo com o Remo, eu tenho uma identidade com a equipe. Quando o Paysandu joga aqui, eu torço por ele. E pelo Remo também. A gente fica meio dividido com isso”, admite.

A irmã de João Victor, Cristhiane, fala que até seus amigos bicolores acabam torcendo pelo irmão. “Também sou Paysandu, mas quando ele joga, eu torço por ele. Meus amigos me encarnam. Mas também quando tem jogo do Remo, meus amigos torcem pelo João, porque acompanharam a carreira dele e isso é muito bom”, encerrou a irmã do jogador.

Diferente dos familiares do jogador, a noiva dele veste a camisa do Leão

Se a família de João Victor torce para o maior rival, sua noiva, Giselle Damasceno, é azulina. Além de conversar com o atacante sobre a sua carreira, ela também dá apoio e incentivo ao futuro marido. “A gente sempre mantém um contato. Nossa vida é corrida, mas estamos sempre juntos. A gente não sofre com isso. E eu sempre apoiei ele no futebol, eu vejo isso como mais do que uma carreira. A gente sempre apoia o João, para que ele não venha a desistir. Ele vai superar, dar a voltar por cima, fazer muitos gols e dar alegria”, ressalta Giselle.

Rádio da mãe foi parar no chão, no dia em que João Victor fez seu primeiro gol

João Victor entrou na etapa final do jogo contra o River-PI, quando fez seu único gol pelo Leão. “Foi incrível aquele momento. Passou um filme na cabeça”, conta o atleta. Já Elizabeth, mãe do jogador, não foi ao estádio. “Quando o meu filho entrou, eu rezei tanto. Um rapaz mandou eu calar a boca, aí depois o meu filho fez o gol da vitória. Eu comemorei tanto que até joguei meu rádio no chão, perto do pé do homem que reclamou. Ele ficou assustado e foi embora”, relata ela.

Pai apoia, mas pede para o filho estudar

O pai de João Victor, Tadeu Borges, foi atleta de futsal do Remo, mas também jogou no futebol de campo do Leão e de outros clubes, como Sport Belém. Porém, na época de Tadeu, ser jogador de futebol era complicado, por isso, ele, com o incentivo do pai, seguiu a carreira de militar. Apesar da desistência, parece que o talento continua no sangue, já que João Victor e seu irmão João Luís estão nos gramados. “Mas eu apoio muito o João e o Luís na carreira deles. É uma satisfação muito grande. Eles escolheram ser jogador de futebol. Eu converso muito com eles. É muito concorrido e reserva algumas surpresas desagradáveis”, afirma Tadeu.

Porém, o pai cobra a formação em sala de aula. “Eu sempre apoiei eles em tudo, mas prezo pelos estudos. Eu peço a eles que nunca parem de estudar. Você precisa ter uma segunda opção e precisa continuar estudando”, argumenta.

O irmão mais novo de João Victor, João Luís, de 16 anos, também está neste caminho da bola, mas com uma diferença: joga na base do maior rival. “Eu vejo o João Victor como um espelho e isso desde pequeno”, conta. “Quando rola futebol na família, a gente tem que dividir em três times para não ter problema, mas normalmente, a gente joga juntos, quando tem em outros lugares”, encerra o irmão caçula de João Victor.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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