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ESPORTE PARÁ

Judô para cegos dá esperança e bons resultados

Um dos esportes olímpicos de maior tradição, o judô é um grande instrumento de inclusão social e esportividade entre atletas que disputarão a Paralimpíada. Em Belém, a Assfam, projeto que reúne pessoas de todas as idades com algum tipo de deficiência, dá

Um dos esportes olímpicos de maior tradição, o judô é um grande instrumento de inclusão social e esportividade entre atletas que disputarão a Paralimpíada. Em Belém, a Assfam, projeto que reúne pessoas de todas as idades com algum tipo de deficiência, dá um verdadeiro ippon nas dificuldades.

O projeto tem a coordenação de Reinaldo Costa, que há 6 anos trabalha com jovens e adultos. O judô promovido por Reinaldo atende deficientes visuais, crianças com síndrome de Down, autismo, além de jovens em situação de risco.

“Temos vagas para atletas com deficiência visual e outras deficiências, como down e autismo. O nosso trabalho é todo voltado para inclusão social. Ao todos, são quase 150 atletas que participam. Vários instrutores me ajudam, todos muito preparados para atendê-los”, disse Reinaldo.

Como em vários segmentos esportivos no Pará, a Assfam também recebe pouca ajuda do poder público, assim como da iniciativa privada. As dificuldades financeiras são superadas por doações e muita força de vontade de todos os envolvidos.

“A gente sobrevive de doação. A pessoa vem conhecer o projeto, acaba adotando um atleta para ajudar. A gente divulga nas redes, se mobiliza nas ruas. Vamos conseguindo o que dá. O governo ajuda algumas vezes, outras não. Iniciativa privada a mesma coisa”, revelou.

Em novembro, Belém receberá o Grand Prix Infraero de judô para deficientes visuais. A equipe do Pará, considerada favorita, defenderá o título no adulto e infantil. A competição trará a capital paraense mais de 300 atletas de todo o país, incluindo destaques brasileiros da Paralimpíada, que começa no próximo mês de setembro.

“Participarão cerca de 300 atletas de vários lugares do Brasil, no período de 11 a 16 de novembro. Todos da seleção brasileira vêm para cá depois da Paralimpíada. Vale ranking e bolsa paratleta. Alguns atletas de destaque estarão aqui, como Antônio Tenório, que tem quatro medalhas de ouro e uma de bronze em Paralimpíada. É o embaixador do projeto”, reforçou

Quem quiser participar do judô da Assfam deve entrar em contato com o coordenador Reinaldo Costa, no número 98047 0000. A Assfam fica na avenida Alcindo Cacela, entra rua Oliveira Belo e rua Bernaldo Couto, número 322.

(Felipe Saraiva/DOL)

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