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ESPORTE PARÁ

Ratinho relembra marcação no CR7 e passagem por SP

Ele chegou no fim de maio no Paysandu. Menos de um mês depois, Edson Ratinho entrou nas graças da Fiel após belíssima atuação diante do Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Em seu currículo, o lateral-direito tem passagens por grandes clubes, um

Ele chegou no fim de maio no Paysandu. Menos de um mês depois, Edson Ratinho entrou nas graças da Fiel após belíssima atuação diante do Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Em seu currículo, o lateral-direito tem passagens por grandes clubes, um deles é o São Paulo.

"Sempre fui são-paulino, desde moleque, era um sonho jogar lá. Creio que não tive oportunidades porque o Carpegiani não gostava do Rivaldo. A única explicação era essa porque eu era amigo do Rivaldo e ele ter sido contra a contratação dele", disse o jogador, ao ESPN.com.br.

O campeão do mundo foi responsável pela ida do jogador ao tricolor paulista. Porém, a trajetória de ratinho no time durou apenas 57 minutos jogados em um empate por 1 a 1 com o Oeste no Campeonato Paulista.

Única partida que Ratinho atuou no São paulo (Foto: Vipcomm)

"Antes de acertar eu falei com o Carpegiani, o presidente [Juvenal Juvêncio] e o Milton Cruz e todos deram ok. Cheguei com a expectativa de jogar porque o São Paulo não tinha lateral de ofício. Eu tinha vindo do campeonato mais visto e disputado o mundo que era o Espanhol. Não tinha laterais e não tive oportunidades. Quando não jogava o Jean improvisado, era o Xandão ou Rhodolfo que são zagueiros, sendo que eu era da posição", prosseguiu.

Antes de ser contratado pelo São Paulo, o atuou no Mallorca, da Espanha, chegou a jogar a Liga das Estrelas, em 2011, contra Real Madrid e Barcelona. Ele marcou alguns dos melhores jogadores do mundo como Iniesta, Messi, Kaká e Cristiano Ronaldo.

Sobre este último, Ratinho guarda com carinho o jogo. Eles se enfrentaram no Santiago Bernabéu, em Madrid, Espanha.

"O Cristiano Ronaldo foi mais o cara mais difícil de marcar porque jogava pelo lado esquerdo do ataque. Eu tinha duelo com ele o tempo todo, mas o marquei muito bem. Foi uma partida difícil e perdemos por 1 a 0. Foi até nesse jogo, meu último na Espanha, que estava sendo observado pelo São Paulo. O Milton Cruz estava me vendo e deu ok na minha contratação", recordou.

Ratinho não aguentou ficar longe dos gramados e pediu para deixar o Morumbi. No começo do Brasileiro eu pedi para ir embora porque não aguentava mais tanta sacanagem. Eu não estar nem sendo relacionado, isso para mim foi uma situação muito difícil. Entrei e um acordo e rescindi o contrato", desabafou.

AMIZADE COM PENTACAMPEÃO

Edson Ratinho transformou a admiração por Rivaldo em amizade. O lateral atuou com destaque no Mogi Mirim, em 2007, na Série A2 do Campeonato Paulista. Em seguida o jogador foi para o AEK, da Grécia, onde conheceu o pentacampeão.

(Foto: Reprodução)

"Quando me concentrei com o Rivaldo no quarto a primeira vez numa pré-temporada na Holanda nem sabia que o falar. Nem acreditava que estava ali com ele. Disso nunca me esquecerei, um momento único, só o via pela televisão", relembrou.

"Foi um sonho realizado porque é um grande ídolo. Quando comecei minha carreira eu era camisa 10, meia esquerda, naquela época ele era o melhor do mundo. Na Copa de 2002 eu acordava de madrugada para vê-lo e cinco anos depois tudo mudou. Ele virou um grande irmão na minha vida e aprendi coisas positivas".

A fé que Rivaldo transmitia para o lateral, mudou Ratinho. "Ele sempre me contava do passado, que tinha superado muitas coisas para ser jogador. Ele falou de Jesus Cristo para mim, virei cristão por causa dele", garantiu.

Esse foi o primeiro encontro dos dois, depois eles foram contratados pelo Bunyodkor, do Uzbequestão, sendo comandados por Felipão. Ainda atuaram juntos por São Paulo, São Caetano e Mogi Mirim.

"Ele nunca foi meu empresário, mas sempre me orientou. Todo mundo sempre pensou nisso por nossa amizade e termos jogados em cinco clubes juntos. Tenho o meu próprio passe e não tenho nenhum empresário na minha carreira", garantiu.

A amizade permanece viva entre eles. "Tenho muito contato ainda com ele, passamos férias juntos com nossas famílias. É um irmão que tenho para a vida", disse.

VENDEDOR DE JOGO DO BICHO

A rapidez do garoto tornou ele Ratinho. Vendedor de jogo do bicho na adolescência, as ruas de João Pessoa (PB), eram o local de trabalho do atleta.

"Jogava em um time amador da minha cidade e tinha um amigo meu treinador que trabalhava com isso. Como ele gostava muito de mim e conversou com o dono. Foi uma coisa diferente, mas eu vi que não era aquilo que queria para minha vida. Queria se jogador de futebol profissional".

"Quando era moleque ainda eu via as pessoas da minha escola ou os amigos e tinha vergonha. Quando alguém chegava perto eu me escondia para ninguém me ver passando o bicho (risos). Todo mundo sabia que jogava na base, mas não era remunerado e precisava de um trabalho".

Depois de passar por Auto Esporte-PB, Botafogo-PB, Mogi Mirim, São Caetano, Internacional e Joinville, ele chegou ao Paysandu neste ano.

"Estou num momento bom da carreira. É uma experiência diferente e muito boa aqui no norte, estou feliz por ser um clube de massa e de camisa forte. Tenho objetivo de ter o acesso e colocar o Papão na Série A."

(Com informações da ESPN)

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