Marcelo Veiga alega pressão para deixar o cargo

Não durou nem três meses o casamento entre Remo e Marcelo Veiga. Após mais um jogo sem vencer dentro de casa, o treinador pediu para sair do comandou azulino. Ele chegou ao clube durante o segundo turno do Campeonato Paraense. Em 13 jogos, foram três vitórias, cinco empates e cinco derrotas.

Com mais um resultado ruim e uma grande pressão vindo das arquibancadas, Marcelo deixou o Remo, em sua segunda passagem. O técnico ressaltou que talvez um novo comandante consiga trazer a confiança de volta aos torcedores e, principalmente, aos jogadores. “Talvez uma nova voz de comando faça com que os jogadores consigam render bem melhor do que agora. Do jeito que está, não vai dar certo. Ainda precisamos da torcida para pagar o nosso salário, por isso é bom que alguém novo chegue e consiga trazer de volta o torcedor para junto da equipe”, disse.

Apesar de uma campanha não muito boa à frente do grupo azulino, Veiga destaca que deixou a equipe no G4 e isso ninguém pode questionar sobre o seu trabalho. “Espero que o Remo continue na zona de classificação. E que o novo treinador consiga trabalhar bem com o grupo e tirar o melhor deles. Além disso, esta pressão da torcida tem prejudicado o trabalho. E eu saio também para tirar um pouco do peso das costas dos jogadores, que têm trabalhado forte, se dedicando demais, mas o resultado não vêm. E quando isso não acontece, temos que tirar a pressão deles”, encerrou o agora ex-técnico do Remo.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)