Paulo Rafael quer aproveitar a boa fase!

Paulo Rafael saiu do Paysandu, passou pelo Parauapebas e Águia em 2015, e agora defende a camisa do São Francisco, onde o arqueiro afirma viver o melhor momento da sua carreira. Paulo já havia trabalhado com o técnico Walter Lima no Paysandu, em 2009, e isso motivou a sua ida para o São Francisco. Decisão acertadíssima, já que hoje ele é visto pela torcida como um dos maiores ídolos do Leão. Dono da defesa menos vazada do Parazão (ao lado do Paysandu) e com direito a dois gols marcados, ele celebra a boa fase nessa entrevista.

Como foi a sua entrada para a equipe do São Francisco?
Fui contratado em dezembro quando saí do Águia, que ainda estava na Série C. O professor Waltinho lembrou de mim, de quando trabalhamos juntos no Paysandu. Ele lembrou que eu era um bom goleiro e que poderia dar frutos ao São Francisco e tem dado tudo certo. A proposta era que nós fizéssemos um time competitivo para o campeonato estadual, que brigaria por uma vaga na Série D e Copa do Brasil. Um time de jovens, pessoas que não eram muito rodadas e que queriam almejar alguma coisa na carreira que nem eu. Isso foi fundamental para eu vir pra cá.

Qual a expectativa para a final estadual contra o Paysandu?
Eu e os meninos da nossa equipe estamos acostumados a jogar contra o Paysandu. Tem garotos que já jogaram em Belém e sabem como é a pressão. Os treinos seguem bem tranquilos, todo mundo alegre, feliz e muito focado. Lembrando que, no segundo turno, a gente teve a oportunidade de jogar contra o Paysandu, num placar que foi 0 a 0. A gente sabe que agora vai ser diferente, porque o clima é hostil, de decisão mesmo, além de ser bem significativo pra gente. Mas estamos tranquilos porque fizemos por merecer a classificação nesta final.

Vai ficar para a Série D? Ano que vem tem também a Copa do Brasil. Você se vê fazendo carreira no clube santareno?
Já me chamaram para conversar sobre a Série D. Eles devem fazer a proposta deles e eu vou com a minha contra-proposta. Se for para o bem da minha carreira a gente vai conversar, mas só depois da final. O futebol muda muito rápido e não posso falar do que eu não sei no momento. Mas, se for a vontade de Deus, será um trabalho como está sendo feito agora no Campeonato Paraense. Com o técnico dando maior apoio, com o Waltinho me dando a oportunidade de fazer coisas que eu nunca tinha feito, como cobrança de falta que eu sempre treinei ainda na época do Paysandu, mas nunca tinha tido a oportunidade.

Qual é o clima em Santarém com a perspectiva do time disputar uma competição nacional?
O pessoal daqui está muito alegre e muito feliz por ver o time chegar até aqui. Ver o clube disputar um título, já que ficou 10 anos sem disputar uma decisão, e botar o São Francisco na elite do futebol pra eles e para a diretoria está sendo muito importante. A diretoria fez um projeto para organizar o clube e está querendo fazer do Leão santareno a força do interior.

(Kezia Carvalho/Diário do Pará)