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ESPORTE PARÁ

Anos depois, goleiro ganha confiança dos bicolores

As grandes conquistas da história do Paysandu sempre foram obtidas por times que contavam com goleiros incontestáveis. Foi assim com Luís Carlos no título da Série B de 91, Júlio César em 2001 e Marcão na Copa dos Campeões, no ano seguinte. Mas há quanto

As grandes conquistas da história do Paysandu sempre foram obtidas por times que contavam com goleiros incontestáveis. Foi assim com Luís Carlos no título da Série B de 91, Júlio César em 2001 e Marcão na Copa dos Campeões, no ano seguinte. Mas há quanto tempo o clube não encerrava uma temporada e começava a seguinte com o mesmo goleiro? Desde 2010/2011, quando Alexandre Fávaro defendeu a equipe. De lá para cá, o rodízio na posição já contou com 14 nomes, que entre altos e baixos se revezaram no arco bicolor. Coube a Emerson, que fez temporada positiva em 2015 e tem sido o grande destaque este ano, quebrar essa sequência.

Dono de reflexos impressionantes, ele tem sido decisivo nas partidas. Será que o arqueiro poderá, no final de seu vínculo, fazer parte do mesmo panteão desses ídolos? Ele espera que sim. “Se eu vim para o Paysandu foi com objetivos de marcar meu nome no clube. Até aqui eu consegui chegar ao que tinha me estabelecido, mas ainda não estou satisfeito com o resultado porque me faltam os títulos. A última temporada foi boa, mas faltou o título para marcar. Vamos procurar ver o que faltou para nessa temporada não faltar nada”, ressaltou o arqueiro.

Bem articulado, Emerson chama a atenção em suas entrevistas sobre a forma, quase filosófica, como encara seu ofício como goleiro. “Estabeleço metas comigo mesmo e tenho procurado me aprimorar todo dia para bater essas metas e melhorar os meus resultados, porque assim os resultados do time melhoram automaticamente. Eu não faço gols, mas sei que se não sofrer gols o meu time tem chances maiores de sair vencedor ou no mínimo pontuar”, analisou.

Em pouco mais de um ano como atleta do Paysandu, Emerson já viveu diversas situações. Foi contestado pela torcida após um mau início em 2015, especialmente após a derrota por 2 a 0 para o Remo na Copa Verde, sob a crítica de ter falhado em um dos gols. Quando o clube anunciou a contratação de Ivan, ex-Joinville-SC, a expectativa era que o goleiro fosse reserva, mas enquanto o ‘novo titular’ não reunia condições de estrear, Emerson emendou uma série de atuações tão boas que não perdeu mais a camisa 1.

O amparo que o goleiro recebeu do time quando precisou dar apoio à esposa, na reta final de uma gravidez de risco, comoveu tanto o atleta que ele registrou seu filho como paraense e foi um dos primeiros a renovar para esta 2016 antes do fim da Série B.

Este ano, o goleiro passou sem sofrer gols nos primeiros dois jogos, quando foi bastante exigido. Mas Emerson não critica os companheiros de defesa. “O time está se ajustando. Foram muitos novos jogadores, os atletas estão pegando o ritmo. Nesse começo de ano a oscilação é normal, mas tenho certeza que com o correr do trabalho e dos jogos o time vai sofrer cada vez menos sustos”, encerrou Emerson.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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