Enquanto o clima do futebol vai esfriando com o final da Série B, o Paysandu trata de cuidar da sua imagem extracampo, onde vem conseguindo relativo sucesso, sobretudo no que tange à administração das finanças e dívidas com credores de longas datas. Desta vez, graças à regularidade fiscal, o clube conseguiu aderir ao Profut (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro).
O limite para adesão ao programa expirou na última sexta-feira. Ao todo, 50 clubes aderiram nesta etapa. Os critérios exigidos para o ingresso passavam pelo envio de documentação específica à Receita Federal, tais como a declaração de adesão, estatuto social, balanço financeiro e declaração de receitas antecipadas. Na prática, com isso os clubes brasileiros ganham um prazo de até vinte anos para quitar as suas dívidas com a União.
No acordo costurado, o Paysandu irá repassar um valor mensal à União de R$ 27 mil, sem atraso. Outra obrigação é para com o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do funcionário, e com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). A regularidade com a União permite que o Paysandu possa receber as certidões negativas de débito.
Dessa forma, o Paysandu poderá concorrer a patrocínios de instituições federais e bancos estatais, tal como a Caixa Econômica Federal. A adesão bicolor, segundo consta no comunicado publicado em sua página oficial na internet, trouxe um benefício imediato de “70% nas multas, 40% nos juros e 100 dos encargos legais”.
(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)
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