Retorno de Cacaio segue indefinido

Segue indefinido o retorno do técnico João Carlos dos Santos Amaral, o Cacaio, para o Clube do Remo em 2016. O treinador demonstra interesse em continuar no comando do time azulino, mas até ontem não havia sido chamado pela diretoria do Leão para, enfim, reformar o seu vínculo com o Leão.

Cacaio propôs ao Remo renovar por mais seis meses, com salários de R$ 25 mil, valor que ele recebeu este ano, com um aumento de R$ 5 mil para o segundo semestre, quando o time disputará a Série C do Brasileiro. Havia a possibilidade de o técnico comparecer ontem à sede azulina para negociar a renovação, mas ele não apareceu.

Procurado pela reportagem, Cacaio, que já trocou o número de seu celular três vezes desde que chegou a Belém, não foi localizado. A informação que circulou na sede azulina foi de que o treinador havia adiado de segunda-feira para ontem a sua viagem a Itaperuna, interior do Rio de Janeiro, onde ele vai passar parte de suas férias juntamente com seus familiares.

Depois, o treinador viajará para Curitiba, capital do Paraná, onde mora sua mãe. Cacaio tem o aval de boa parte da atual diretoria do Leão, mas não conta, segundo informações de bastidores do clube, com a simpatia de alguns dirigentes ligados ao futebol remista. Caso permaneça no cargo, o comandante deverá continuar com a mesma equipe de auxiliares em sua comissão.

ILAÍLSON

Quem esteve ontem à tarde na sede do atual bicampeão paraense foi o volante Ilaílson. O jogador conversou com os dirigentes, mas na saída do local evitou o contato com a imprensa.

Ele alegou não ter resolvido sua situação. O presidente Manoel Ribeiro já havia adiantado que cerca de oito jogadores do elenco que disputou a Série D do Brasileiro não permanecerão no clube, além daqueles que já foram liberados, caso, por exemplo, do atacante Kiros, que até já retornou a Pernambuco.

A menos de 90 dias para o início da temporada de 2016, a situação azulina começa a preocupar a torcida do clube. O temor é que a demora no acerto com Cacaio ou outro treinador prejudique a formação do elenco para um ano com calendário cheio.

(Nildo Lima/Diário do Pará)