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Paysandu: Um local de trabalho que virou lar

Casado com a senhora Tânia Cardias Mendes há 24 anos, sem filhos, mas com duas sobrinhas - Ingrid e Isabela - que o casal tem como suas filhas, Cristóvão, nesses 30 anos de Paysandu, só fez amigos na Curuzu. Nem mesmo com os treinadores mais ranzinzas dei

Casado com a senhora Tânia Cardias Mendes há 24 anos, sem filhos, mas com duas sobrinhas - Ingrid e Isabela - que o casal tem como suas filhas, Cristóvão, nesses 30 anos de Paysandu, só fez amigos na Curuzu. Nem mesmo com os treinadores mais ranzinzas deixou de cultivar amizades. Entre os atletas que passaram pelo clube, um ficou marcado na vida do roupeiro não só como amigo, mas como um verdadeiro irmão, até hoje.

O ex-ponta-direita Edinaldo, que atuou na década de 1980 pelo clube, chegou a ser o ‘braço direito’ do roupeiro, quando ele estava no começo da carreira e o que ganhava não era lá essas coisas. “Até hoje tenho ele como meu amigo e irmão. Foi um cara que me ajudou muito”, revela. “O Edinaldo chegava ao ponto de dividir o ‘bicho’ que ele ganhava ao meio comigo. Sempre perguntava o que estava faltando na construção da casa da minha mãe e comprava aquilo que ele podia”, diz Cristóvão, exibindo os olhos marejados. “Se eu dizia que faltava tijolo ou cimento ele ia lá e comprava. É um cara que até hoje eu reconheço e o tenho como irmão”, conta o funcionário bicolor, que hoje é parceiro do ex-jogador nas peladas do conjunto Maguary.

Mas as amizades não se resumem ao ex-jogador. “Por incrível que pareça nunca tive problema com treinador nenhum. O pessoal reclamava do (Édson) Gaúcho, mas nunca tive atrito com ele. Muito ao contrário, sempre nos demos muito bem”, garante.

Mas entre tantos técnicos que passaram pela Curuzu nos últimos 30 anos, Cristóvão não poupa elogios ao pernambucano Givanildo Oliveira, considerado por muitos como um cara rabugento. “O Givanildo Oliveira é um cara carismático, um profissional que sempre procurou ajudar todo mundo, se preocupando com o próximo. É um cara muito humano”, elogia.

Cristóvão conta que o pessoal do apoio até procurava se esmerar ao máximo para dar o de melhor ao ex-treinador. “O pessoal do campo, por exemplo, tinha vontade de chegar cedo para deixar o campo perfeito para o Givanildo trabalhar bem”, salienta.

Se a conquista da Copa dos Campeões é um fato positivo que jamais será esquecido pelo roupeiro, a derrota diante do Salgueiro-PE, que entrou para os anais da história como ‘Salgueiraço’ figura como o maior fracasso visto pelo funcionário bicolor. “Nunca pensei que a gente iria perder aquela partida, mas aconteceu, como acontece no futebol”, resume, evitando entrar em maiores detalhes, com justa razão.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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