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Cristóvão prepara o material do Papão há décadas

Dos 49 anos que tem, o paraense Cristóvão Batista Mendes há 30 deles convive diariamente com jogadores e membros da comissão técnica do Paysandu. Desde que assumiu a rouparia do clube, em 1991, sucedendo seu irmão, Alcindo Mendes, que se aposentou no club

Dos 49 anos que tem, o paraense Cristóvão Batista Mendes há 30 deles convive diariamente com jogadores e membros da comissão técnica do Paysandu. Desde que assumiu a rouparia do clube, em 1991, sucedendo seu irmão, Alcindo Mendes, que se aposentou no clube, Cristóvão jamais se afastou da Curuzu, seja por qual motivo for. O roupeiro é considerado uma espécie de patrimônio do Papão e um verdadeiro ‘pé quente’, pois logo em seu primeiro ano na função já foi logo cuidando do material do time que levantaria o primeiro título Brasileiro da história do clube.

Paysandu: Um local de trabalho que virou lar

De lá para cá, Cristóvão viu outras grandes conquistas do time bicolor, todas acompanhadas em detalhes por ele. Na profissão fez grandes amigos e nenhum desafeto, como garante.

O início, porém, não foi no profissional, como explica Cristóvão. “Segui os caminhos de um garoto que está chegando à Curuzu com o sonho de ser craque”, conta. “Primeiro trabalhei na base, cuidando do material da garotada, depois passei a revezar entre a base e o profissional até me firmar como roupeiro do profissional de forma definitiva”, recorda.

Os ensinamentos, segundo ele, foram passados pelo irmão, que por 36 anos foi o roupeiro do Papão. “Meu irmão foi um grande exemplo, grande profissional. Sei o que sei hoje da minha profissão por causa do que ele me ensinou”, ressalta Cristóvão.
Além do Brasileiro de 91, o funcionário bicolor esteve envolvido nas campanhas da Copa dos Campeões, Copa Norte, Série B de 2001 e muitos outros títulos estaduais.

Cristóvão não tem nenhum constrangimento em afirmar que se sente como parte responsável por esses feitos. “Fiz parte do grupo, me empenhando para deixar todo o material pronto. O futebol é um conjunto”, justifica.

Mas, de todas as partidas do Papão, a que mais marcou na carreira do roupeiro foi a decisão da Copa dos Campeões, em 2002, contra o Cruzeiro-MG. “Jamais imaginava que o Paysandu fosse vencer o poderoso Cruzeiro, como venceu, e ficar com esse título tão importante”, admite. “Não vi o jogo. Fiquei no vestiário e de lá eu só ouvia o barulho da torcida e dizia para mim mesmo: ‘é gol dos caras’. Quando terminou o jogo, não me contendo, procurei o segurança para saber do resultado do jogo e ele me informou que a gente havia vencido e que a decisão iria para os pênaltis”, detalha. “Foi uma coisa realmente muito emocionante e que mais marcou na minha vida aqui no Paysandu”.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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