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ESPORTE PARÁ

Funcionários de Leão e Papão têm papel importante

Muito além dos gramados, em um universo praticamente desconhecido do grande público, reside um batalhão de pessoas, também torcedores, que acordam cedo todos os dias e se dirigem ao local de trabalho, onde geralmente o espectador só vai em dias de jogos.

Muito além dos gramados, em um universo praticamente desconhecido do grande público, reside um batalhão de pessoas, também torcedores, que acordam cedo todos os dias e se dirigem ao local de trabalho, onde geralmente o espectador só vai em dias de jogos. É lá, no estádio Evandro Almeida, que 29 pais e mães de família, e em último caso funcionários do Clube do Remo, ganham o dinheiro suado do dia a dia.

Alguns deles sequer são vistos em treinos ou jogos, mas prestam um serviço fundamental para que toda a engrenagem do estádio funcione em perfeita ordem. Uma delas é Marilene Souza, de 42 anos, auxiliar de cozinha.

Com apenas seis meses de contratada, é ela quem ajuda na produção das refeições, indispensável ao trabalho diário dos atletas. “Eu trabalho na cozinha, ajudo nas refeições. No final a gente lava louça, sempre nos mesmos horários”, explica a mãe de um filho, que depende daquela função para sustentar a família. “É daqui que a gente tira (o sustento). Gosto de trabalhar aqui. Eles (jogadores) respeitam bastante a gente, brincam, é um bom ambiente de trabalho”, diz.

Outros, no entanto, fazem o trabalho mais pesado e a obrigação, em determinados, dias, é lidar com egos desconhecidos, alguns, por vezes, inflamados. É o caso de ‘Missão’, como prefere ser chamado o porteiro Franciel, de 40 anos, há cinco no Baenão.

A função de porteiro, embora seja normalmente tranquila, às vezes exige do funcionário muito mais do que atenção. “Tem torcedor que vem aqui querendo entrar, invadir o portão, quebrar tudo... Alguns já vieram para cima, mas eu procuro agir sempre de forma profissional. Agora, não posso negar que às vezes é difícil, pois a gente não tem relação com o que acontece. Tem torcedor que nem parece torcedor. Em alguns momentos é difícil, sim”, relata o funcionário.

Apesar dos problemas eventuais, ainda assim ele não pensa em sair do clube. “Eu gosto de trabalhar aqui. Problemas são comuns em todo lugar. Eu até não aceitaria, se não visse o esforço deles, mas não. Sei que enquanto eu ralo aqui, eles, os diretores, ralam dentro e fora daqui para conseguir coisas melhores”, argumenta.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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