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MPE vê problemas na área externa do Mangueirão

A partida entre Paysandu e Mogi Mirim-SP, na última sexta-feira (31), reuniu mais de 20 mil pessoas no Mangueirão, um grande público, embora abaixo da capacidade máxima do estádio. Porém, a fiscalização do Ministério Público do Pará viu uma série de irreg

A partida entre Paysandu e Mogi Mirim-SP, na última sexta-feira (31), reuniu mais de 20 mil pessoas no Mangueirão, um grande público, embora abaixo da capacidade máxima do estádio. Porém, a fiscalização do Ministério Público do Pará viu uma série de irregularidades no esquema de segurança e organização do evento.

Segundo o promotor de justiça Franklin Lobato, o principal problema se deu na falta de policiamento ostensivo, atuação de cambistas sem fiscalização, ambulantes desordenados, entre outros. “A Polícia Militar não se fazia presente fora do Estádio, somente dentro. Nós presenciamos um assalto, na nossa frente, onde dois meliantes aproveitaram que tinha um grupo de moças em um carro com o vidro aberto e assaltaram de dentro do veículo e correram no meio dos ambulantes, porque justamente não tinha policiamento”, denunciou a autoridade.

O promotor solicitou explicações do comando da Polícia Militar para a ausência e recebeu uma declaração de que “os cavalos estavam com uma doença e, por isso, estavam de
quarentena”.

Apesar das denúncias gravíssimas, a Polícia Civil afirmou que não houve nenhuma ocorrência dentro do estádio.

“(Houve problema) também na organização do trânsito, pois não havia ninguém da Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana) por lá, somente dois carros praticamente dentro do Mangueirão. Tinha que ter veículos antes, para ordenar a entrada. Na hora da saída, também, os veículos estavam já no lado de fora, na avenida Independência, onde deveriam estar próximo a saída”, Lobato.

As denúncias levantadas pelo promotor de justiça devem ser formalizadas para que as entidades competentes tomem providências. Franklin sugere, além de ações de organização, alguns trabalhos na área estrutural do entorno do estádio, como habilitação das áreas de ‘matagal’ para estacionamento e/ou expansão da área do anel viário.

(Diário do Pará)

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