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ESPORTE PARÁ

Fórmula de disputa do Parazão é equivocada

A fórmula de disputa do Parazão 2014, que será reeditada no ano que vem, em cumprimento ao Estatuto do Torcedor, que não permite mudança em menos de dois anos, foi, na visão do vice-presidente do Paysandu, Sérgio Serra, “equivocada”. O dirigente não poup

A fórmula de disputa do Parazão 2014, que será reeditada no ano que vem, em cumprimento ao Estatuto do Torcedor, que não permite mudança em menos de dois anos, foi, na visão do vice-presidente do Paysandu, Sérgio Serra, “equivocada”.

O dirigente não poupa críticas ao modo de disputa do Estadual, que pode ser encerrado com, no máximo, dois clássicos entre Remo e Paysandu, a galinha dos ovos de ouro para azulinos e bicolores. Procurados para falar sobre o assunto, o presidente do Remo, Pedro Minowa e seu vice, Henrique Custódio, não foram localizados. Apesar das várias ligações feitas aos cartolas remistas, não houve retorno.

Ressalte-se, porém, que a fórmula foi sugerida pelo ex-presidente do Leão, Zeca Pirão, e aprovada pelos demais clubes, com os atuais dirigentes, portanto, nada tendo a ver com a situação. Curiosamente é o Remo quem mais tem sofrido com retorno financeiro proporcionado pela competição.

De acordo com Serra, a atual fórmula só trouxe prejuízos aos clubes. “Em minha opinião é uma fórmula equivocada e prejudicial financeira e tecnicamente para os clubes”, dispara.

“Acho que o campeonato deveria ser disputado em outra fórmula, mais atraente, que garantisse uma maior rentabilidade aos clubes”, conclui o dirigente.

Atenção dividida com a Copa Verde

Com a experiência de 40 anos de rádio e um grande número de cobertura de campeonato nas costas, o jornalista Guilherme Guerreiro, 55 anos, não tem nenhuma dúvida ao afirmar que a eliminação precoce de Remo e Paysandu na fase classificatória do primeiro turno do Parazão é a principal causa do baixo índice de público na competição.

Ele ratifica seu pensamento com a lembrança de que pela primeira vez na história, o returno do Estadual tende a apresentar uma ida mais numerosa de torcedores aos estádios que a primeira fase.

“As más campanhas de Remo e Paysandu tiraram o torcedor do estádio. Isso é fundamental para que esteja ocorrendo essa queda. Tanto que é o primeiro ano que o segundo turno deve apresentar média de público superior ao do primeiro. Historicamente é o inverso. Desta vez a torcida acabou perdendo a motivação justamente por causa das saídas de Remo e Paysandu, que todo mundo sabe, são os carros-chefes do campeonato”, justifica.

A realização da Copa Verde, paralelamente ao Parazão, também acabou contribuindo, de certa maneira, para a baixa média de público no início do Estadual.

“A Copa Verde acabou dividindo o foco do torcedor no início da temporada. O torneio interestadual, digamos, tem um apelo um pouco maior que o Estadual. O mercado acabou ficando um pouco dividido”, diz Guerreiro.

(Diário do Pará)

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