A condição azulina nesta decisão de vaga é muito clara. Para seguir à final da Copa Verde, o Remo precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis. Se vencer por mais, se classifica.
Agora, se empatar, vencer por um gol ou perder por qualquer placar, novamente o Leão dá adeus à competição regional e justamente por quem o eliminou na edição passada.
Em linhas gerais, em uma partida, o Remo precisa fazer perfeitamente o que não fez durante todo Campeonato Paraense e Copa Verde: jogar um futebol coeso, sem aquelas variações de tempo que ora ajudam, ora atrapalham. Jogar para frente significa, além de atacar, ter o poder de finalizar com calma. E nesse quesito, os atacantes do Remo ainda devem para a torcida.
Na Copa Verde, os homens de frente marcaram quatro vezes. Duas com Rony, uma com Flávio Caça-Rato e outra com Val Barreto. Nunca um clássico foi tão decisivo em tantos aspectos como este.
“Nas últimas semanas trabalhei bastante a finalização e contra o Atlético-PR fiz um bom jogo. A imprensa de lá me elogiou e espero que as críticas diminuam a medida que o nosso futebol melhora”, observa o garoto Rony.
As observações têm sido constantes dia após dia. Dos três atacantes do time, apenas um ainda não teve a oportunidade de deixar sua marca, mas se depender de Rafael Paty, esse jejum estará logo com os dias contados.
Embora não tenha marcado na Copa Verde, no estadual ele é um dos artilheiros do time, com três gols marcados. Contra o maior rival, o atleta deseja, além da vitória, quem sabe sair com um placar elástico com gols dele.
“Quando todo mundo se entrega, as coisas começam a fluir. Eu espero que seja assim, que façamos três gols e o time se classifique para a final”, encerra o atacante.
(Diário do Pará)
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