Um ‘Papão leonino’ é formado!

Em fase final de montagem de seu elenco para a temporada, o Paysandu convive com uma migração de ex-jogadores do maior rival, o Remo, para a Curuzu. Um desses atletas, o jovem volante Jhonnatan, de apenas 22 anos, é considerado pelos torcedores bicolores um verdadeiro presente recebido pelo Papão.

Além do meio-campista, o técnico Sidney Moraes conta com outros quatro jogadores com passagem pelo Baenão, no caso, o meia Rogerinho e os atacantes Leandro Cearense e Héliton, que pode chegar à sua quinta temporada na Curuzu.

A lista de ex-remistas aumentou com a confirmação na última sexta-feira da contratação do lateral-esquerdo Marlon, jogador que começou no Pinheirense, passando depois por Tuna e Remo, até chegar ao ápice de sua carreira no Criciúma-SC e Vasco-RJ, no ano passado.

Dos quatro atletas, apenas Jhonnatan e Leandro, pode-se dizer que atravessaram de fato a avenida Almirante Barroso, já que em 2014 atuaram pelo arquirival bicolor. Os demais estavam longe do Baenão há bastante tempo. Rogerinho há nove anos não atuava no futebol local e Héliton está na Curuzu desde 2011.

Revelado no Remo, após ter sido descoberto em uma competição amadora, Rogerinho deixou o Baenão para jogar no Figueirense-SC, em 2005. No ano seguinte, ele foi “repatriado” ao futebol papa chibé, só que desta vez seu destino foi o outro lado da avenida almirante Barroso, o estádio da Curuzu.

No Papão, o meia acabou se sagrando campeão estadual. O jogador retorna ao elenco bicolor bem mais experiente, após rodar por diversos clubes, entre eles Ceará-CE, Fortaleza-CE e ABC-RN.Héliton desde que trocou a camisa azulina pela bicolor convive com um relacionamento de amor e ódio com a Fiel.

O atacante, que será submetido a uma cirurgia, teve momentos da mais pura felicidade na Curuzu, mas, na decisão da Copa Verde, contra o Brasília-DF, ao perder um dos pênaltis do time, parece ter assinado o rompimento de vez com a torcida do Papão.

O atleta, cujo contrato se encerra no final do ano, chegou a se apresentar, após o Parazão de 2014, ao ABC-RN, mas acabou tendo de voltar ao Paysandu, que não autorizou o negócio devido não ter recebido nada em troca.

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(Diário do Pará)