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Não faltam exemplos de ‘travessias’ no futebol

A troca de jogadores entre os dois titãs do futebol paraense, Paysandu e Remo, é antiga. Tão antiga que não há registro confiável de quando começou. A mudança de clube, com ex-bicolor vestindo a camisa azulina e vice versa, passou a ser chamada de travess

A troca de jogadores entre os dois titãs do futebol paraense, Paysandu e Remo, é antiga. Tão antiga que não há registro confiável de quando começou. A mudança de clube, com ex-bicolor vestindo a camisa azulina e vice versa, passou a ser chamada de travessia pelo fato de os jogadores terem de cruzar a avenida almirante Barroso, que separa os estádios de papão e Leão.

Quando o torcedor diz que determinado jogador atravessou a avenida o fato é encardo por torcedores de Papão e Leão muito mais do que uma simples troca de clube, mas um gesto de perfídia, principalmente quando se trata de um grande ídolo.

E o que não faltam são casos de jogadores que depois de terem brilhado com a camisa de algum dos dois clubes passou a defender o outro lado. Em alguns casos, esses atletas ficaram marcados para sempre na história na rivalidade do Re-Pa. Na década de 1970, os casos mais emblemáticos, sem dúvida, foram os dos atacantes Alcino, o Negão Motora, já falecido, e Bira, que apesar da travessia em sentidos opostos, se tornaram ídolos da Nação Azulina, figurando na galeria dos maiores goleadores da história do clube.

Ainda nos anos 70 há registros de outros casos, como os de Mesquita e Marinho, que defenderam o Papão, após grandes conquistas pelo maior rival e de Robilota que no final dos anos de 1960 trocou a Curuzu pelo Baenão.

Em situações parecidas mais recentes o rol de atravessadores também não é pequeno. O atacante Edil é um dos mais conhecidos. Cria do Paysandu, o jogador, mesmo tendo sido campeão balançando a rede pelo Remo, é até hoje idolatrado pela Fiel como o Narigudo que tinha faro de gol.

Um pouco mais pra frente até os dias de hoje são muitos os casos. A lista é tão vasta que faltaria espaço aqui para relacionar todos eles. O torcedor recorda, com toda a certeza, da troca de camisas feitas por Oberdan, Wélber, Cacaio, Édson Boaro, Jura, Rogerinho Gameleira, Maracanã, Jóbson, Pedrinho, Ney Sorvetão, Agnaldo, Cláudio Gavião, Luiz Carlos Trindade, Sérgio e tantos e tantos outros jogadores que defenderam os dois lados, causando ódio e alegria aos torcedores de Remo e Paysandu.

(Diário do Pará)

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