<p style=\"text-align: justify;\">Na noite de hoje, o ginásio Hildo Carvalho, no município de Abaetetuba, vai receber a terceira edição do Boxe Fight Combat (BFC). A disputa será por três cinturões nas categorias 61 kg, entre Sarafim e Aranha, na categoria 70 kg, entre Cavanhaque e Paulo Rêgo, e por fim a luta principal da noite, entre Junior Suicida e Godizilla, além da atração feminina, com a luta entre Josy Pit Bull e Evelin.</p>
<p style=\"text-align: justify;\">A edição tem uma importância que vai além dos cinturões disputados. Toda a renda arrecadada será destinada ao projeto social do Instituto Amigos Para Sempre, que atende a mais de 500 crianças e adolescentes em situação de risco.</p>
<p style=\"text-align: justify;\">O projeto, que não tem apoio de nenhum órgão governamental, tem a frente o sargento Aldo, que há mais de 15 anos dedica parte do tempo e renda própria para investir nos jovens.O Instituto Amigos Para Sempre oferece aulas de capoeira, judô, jiu-jitsu, boxe, MMA e muay thai, além de aulas de cursinho preparatório para o Enem e provas para o ingresso nas forças armadas.</p>
<p style=\"text-align: justify;\">De acordo com um dos professores do projeto, a intenção é ensinar aos alunos uma espécie de doutrina militar. “Esses jovens, que estão em situação de risco, vão para as nossas aulas para tirarem de dentro do esporte algum tipo de valor. Hoje, tudo que nós temos é uma quadra, que ainda não está coberta, e estamos realizando este evento justamente para conseguirmos o dinheiro para investir na quadra”, explicou o professor de muay thai, mestre Lenox, que sai três dias durantes a semana do distrito de Icoaraci, em Belém, rumo a Abaetetuba, em busca de ajudar, através do esporte, jovens e adolescentes a saírem das ruas. “Não é a primeira vez que trabalho com projetos sociais, mas acredito que esse tipo de incentivo contribui para o desenvolvimento do ser humano para o bem”, frisa Lenox.</p>
<p style=\"text-align: justify;\">O mentor do projeto explica o que move o coração dele por todos esses anos. “Vim de uma família muito pobre, e só o fato de eu ter tido a oportunidade de entrar na marinha e conhecer outros estados e países, me faz pensar que outras pessoas também precisam desse tipo de oportunidade. O que falta a eles é uma orientação, e nós estamos aqui para fazer esse papel. Hoje contamos apenas com a ajudar financeira do grupo E. Carvalho, aqui da cidade mesmo, mas ainda assim, precisamos de mais apoio, por isso, realizamos eventos como este”, explicou.</p>
<p style=\"text-align: justify;\">(Diário do Pará)</p>
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