Receptividade a movimentos é a melhor possível

Poucas pessoas têm o privilégio de viver a história do Remo há várias décadas. A estes, é atribuído o rótulo de “cardeais”. São antigos e atuais dirigentes que estiveram na linha de frente do clube, obtiveram conquistas ao longo dos anos e acompanharam todo o processo de amadurecimento e – atualmente – estagnação azulina. Um dos principais nomes deste seleto grupo é o do grande benemérito Ronaldo Passarinho, que dirigiu o departamento jurídico do clube até o início do ano passado.

Hoje em dia, embora afastado da vida do clube, Passarinho coleciona histórias sobre movimentos de torcedores e se diz um fiel apoiador, desde que seja para “engrandecer o Remo”. “Todo e qualquer movimento sério de jovens que vier para apoiar, eu sou favorável. Agora, que esses movimentos não venham para se beneficiar. Nós estamos cheios de gente assim no Remo”, diz.

O grande benemérito admite que muito deste movimento surge graças à omissão das atuais administrações. “Desde 2007 o Remo não tem administração. Sempre foi um fracasso”, critica. A rede de boas vontades tem sido bem recebida não só por quem fez a história do Remo, mas também por quem ajuda a construir, caso do atual diretor de marketing do clube, Fábio Bentes, também apoiar incondicional das novas ações.

“Recebemos da melhor forma e fazemos várias coisas para apoiar esses grupos. Oferecemos o espaço, contribuímos com camisas, brindes. É um fato inegável. A diretoria não tem condições de resolver tudo. Abrir as portas do clube é uma marca da gestão do Zeca Pirão. Nós temos aí Revolução Azul, Legião Azulina, Remocracia, Corte Azulina, Legião Azul, todos são movimentos que contam com o nosso apoio”, confirma.

(Diário do Pará)