Contra-ataque é a arma paulista

O Paysandu procurou se armar de todas as maneiras a fim de não ser surpreendido em casa pelo Mogi, apontado pelo técnico Mazola Júnior como mais perigoso que o Tupi-MG, equipe eliminada pelos bicolores nas quartas de final. Além dos treinos, que incluíram um trabalho no local da partida, o comandante do Papão procurou passar aos jogadores o máximo de informações sobre as características do adversário. Ele conversou com seus comandados e, no hotel onde está concentrado, o grupo assistiu a vídeos com jogos do visitante.

Tanto nas preleções de Mazola quanto nos vídeos que assistiram, os bicolores tomaram conhecimento dos pontos fortes do adversário, que precisam ser neutralizados, e dos aspectos vulneráveis que o Papão poderá explorar. “Eles são rápidos nas saídas de contragolpes, articulando bem as jogadas a partir do meio de campo”, alertou.

O treinador revelou, na última quinta-feira (30), após o coletivo da sua equipe, que enfrentou o adversário este ano, quando esteve à frente do Bragantino-SP. “O grupo deles tem um técnico jovem e ambicioso e que pretende chegar mais longe”, alertou.

O aviso parece ter sido bem assimilado por seus comandados. “O Mazola já nos falou alguma coisa sobre onde devemos tomar cuidado e quais os pontos que devemos explorar no jogo. O grupo está consciente de tudo”, afirmou o zagueiro Fernando Lombardi.

(Diário do Pará)