Eleições para presidente agitam Paysandu

No vácuo das eleições no Brasil, que serão concluídas hoje, com a escolha do presidente da república e de alguns governadores de Estados, os sócios - proprietários e remidos - do Paysandu vão às urnas daqui a 25 dias, quando escolherão o presidente, que, a partir de janeiro, sucederá o atual mandatário do clube, Vandick Lima. O pleito do próximo dia 19 de novembro será disputado pelas chapas Novos Rumos, Sempre!, da situação, encabeçada pelo advogado Alberto Maia, chefe do departamento jurídico do clube, e Pra Cima Papão, de oposição, liderada pelo ex-presidente Luiz Omar Pinheiro.

Maia tem como vice, o engenheiro Sérgio Serra, que já ocupa o cargo na atual diretoria. Já o administrador de empresas Mauro Diniz Souza faz dobradinha com Luiz Omar na chapa oposicionista. Até a última sexta-feira, um total de 1.012 associados do clube estava apto a participar do pleito. Mas, de acordo com o presidente da Assembleia Geral da eleição, Édson Ortiz de Matos, 61 anos, o colégio bicolor poderá ser ampliado, já que os sócios inadimplentes têm até o dia 15 de novembro para atualizar suas mensalidades e, assim, garantir o direito de votar.

Mas, nem sempre o número de associados aptos a votar participa do pleito, o que significa que o número de eleitores poderá ser inferior ao número daqueles que estão aptos a participar da eleição. No último pleito, realizada no final de 2012, cujo vencedor foi o atual presidente Vandick Lima, apenas 757 eleitores foram às urnas para exercer o direito de voto, quando a expectativa de participação dos associados era bem maior, levando em conta o número daqueles que reuniam condições de escolher, na época, o novo presidente.

Esta será a segunda eleição no Paysandu com a participação direta do associado. Até o final de 2012, o mandatário máximo do clube era eleito pelo Conselho Deliberativo do clube, formado por conselheiros, beneméritos e grandes beneméritos. Com a reformulação dos Estatutos da agremiação, o clube, passou a adotar o sistema de eleição direta, na opinião dos especialistas em administração esportiva, bem mais democrático.

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(Diário do Pará)