Diretoria vai tentar impedir a entrada da Remista

A confusão entre membros da Torcida Organizada Remista e integrantes de uma torcida do River-PI, durante o jogo entre as equipes, no último domingo (14), em Bragança, apoiados por ‘organizados’ de uma facção do Paysandu, poderá trazer ao Remo, sérias – e repetidas - consequências na justiça desportiva.

Para tanto, a diretoria azulina já sabe como proceder para impedir novos episódios. “Fui à seccional de Bragança e registrei um Boletim de Ocorrência em favor do Clube do Remo e entreguei nas mãos do árbitro, na presença do delegado da partida. O procedimento se encerrou somente hoje (ontem), tendo como culpados 17 pessoas e o Remo como favorecido”, explica o vice-presidente Marco Antônio Pina. Dos 17 acusados, dez são da Remista, cinco do River e dois da extinta Terror Bicolor.

Na súmula, o árbitro Suelson Diorgenes de França Medeiros relatou que as bombas e pedras arremessadas nas arquibancadas partiram da organizada, fato que o dirigente contesta. “O árbitro se equivocou. Os cinco integrantes da torcida do River, mais dois membros da torcida do Paysandu, atiraram pedras sobre a torcida Remista, que revidou, e a Polícia Militar entrou em ação, com gás de pimenta e bombas. Eu já falei com o Major Figueiredo, que estava no comando e ele se colocou à nossa disposição”, rebate o vice-presidente.

Marco Antônio aproveita para revelar a intenção da diretoria de proibir a entrada da facção nos jogos do clube. “Nós vamos pedir ao Ministério Público que a Torcida Remista seja proibida de frequentar os jogos do Remo, porque é inconcebível que, na última partida do cumprimento da punição de jogos longe de Belém, aconteça um episódio lamentável como esse. Vamos apresentar toda documentação necessária para que a medida seja cumprida”, encerra Marco Antônio.

(Diário do Pará)