Gramado de Bragança é ponto negativo

Sem poder de escolha sobre o local da disputa dos próximos dois jogos a cumprir distante pelo menos 100 quilômetros da capital paraense, o Clube do Remo terá novamente que encarar o castigado gramado do estádio São Benedito, o ‘Diogão’, em Bragança. A decisão foi tomada com base na recusa da empresa responsável pela viagem das equipes.

Em função disso, o técnico Roberto Fernandes mais uma vez veio a público tecer comentários sobre a relação do Remo com a cidade. Segundo ele, algumas críticas foram interpretadas de forma diferente no que tange a qualidade do gramado e a cidade de um modo geral. “Não temos nada contra a cidade de Bragança. O povo de lá nos recebeu maravilhosamente bem. Não tivemos queixa alguma, exceto um problema pontual e é correto que as pessoas pensem sem qualquer tipo de vaidade. Num estádio que não recebe jogos regularmente há mais de três anos, é lógico que o gramado não será bom”, explicou, se mostrando preocupado com a forte boataria.

“O presidente veio conversar comigo preocupado porque criou-se a ideia de que tínhamos alguma coisa contra a cidade de Bragança, mas é o contrário. É uma cretinice falar que o Remo teve ou tem algo contra jogar em Bragança”, rebate o treinador.
E com base na experiência dos jogos passados, a equipe deve sofrer mudanças. “É lá que vamos jogar, então vamos atrás das adaptações que precisam ser feitas no estilo de jogo, armação tática”, adianta.

Em Bragança, o retrospecto não é animador. Em dois jogos, o time conseguiu um empate e uma derrota. No próximo domingo (7), o Remo enfrenta o Interporto-TO, e no dia 14, o River-PI. Caso vença os dois jogos, a classificação para a próxima fase estará praticamente decretada.

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(Diário do Pará)